Notícia no detalhe
128 Anos da Abolição da Escravatura: Dia de Reflexão no Museu
Foi em 13 de maio de 1888, há exatos 128 anos, através da Lei Áurea, que a liberdade total foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil mas, para muitos, hoje é um dia de reflexão sobre tudo o que aconteceu antes e depois desta data histórica no país. Foi com esse pensamento que aconteceu o primeiro encontro “Black Sou Brack” no Museu Histórico de Campos.
O evento contou com a presença de vários grupos de que lutam pela igualdade racial no município. Houve palestras, danças e desfile e depoimentos de pessoas que já sofreram e sofrem até hoje com o preconceito, seja pela cor ou pelo estilo próprio.
O evento teve início com uma palestra, ministrada pela educadora e coordenadora do grupo “Vem Que Só Tem Preta”, Dany Moura. Com o tema “Meu orgulho”, Dany explicou e deu exemplos de vários casos que aconteceram com ela, que há 25 anos, luta pela Igualdade Racial.
- Já sofri preconceito de várias formas, seja pelo tom de roupa que eu coloco, seja pelo meu cabelo, etc. Hoje, procuro mostrar as pessoas que é necessário se assumir da forma que achar melhor e não ir pelo que a “sociedade” deseja. Se achar que vai ficar bonita de black e de um vestido vermelho, você deve usar e não se esconder - disse Dany Moura.
Houve uma mesa de apresentação em que, além da Dany Moura, contou com a presença do historiador Hélvio Cordeiro; com a gerente da Inclusão Produtiva e Economia Solidária, Rita Souto; com a coordenadora de projetos da Superintendência de Igualdade Racial Elienay Donna; da secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Alvarenga, e de mulheres que representam alguns grupos que lutam pelo estilo próprio.
Depois da palestra, houve a apresentação do grupo de dança do Lar Fabiano de Cristo e de Igor Black e Banda Upam. Além disso, houve desfiles livres, com meninas e meninos que quisessem mostrar seu estilo. Umas das integrantes do Lar Fabiano de Cristo é a Andreza Viana, 12 anos. Ela disse animada por se apresentar pela primeira vem no Museu. “Estou feliz e ansiosa”, disse Andreza.
Chaiane Mesquita, 14 anos, também, estava com grande expectativa “Espero que dê tudo certo e que fique bonito, como nos ensaios”, finalizou.
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