Notícia no detalhe
Exibição de Paraesporte da FME é atração na volta da natação profissional a Campos
Uma manhã de sábado (3) de muita animação marcou a volta de uma competição oficial de natação em Campos, depois de oito anos, com a realização da 3ª Etapa do Circuito Estadual, uma organização da Federação de Natação do Rio de Janeiro (Farj). A grande novidade foi a apresentação de seis atletas do Projeto Paraesporte da Fundação Municipal de Esportes (FME), que empolgou a todos, arrancando gestos de apoio e incentivo na luta pela inclusão. A 3ª Etapa do
Circuito Estadual de Natação em Campos reuniu 146 atletas em seis
categorias e quatro estilos: livre, peito, borboleta e costas.
- Esse projeto é a minha "menina dos olhos", pois me incentiva e emociona muito. Hoje, é só uma exibição mas, dentro de algum tempo, queremos nossos atletas disputando as várias competições do paraesporte que temos pelo país - afirmou o presidente da FME, Raphael Thuin, que em 28 anos de carreira levou o nome de Campos a inúmeras competições internacionais e conquistou quatro títulos mundiais.
Entre as três meninas do Projeto Paraesporte que entraram na piscina de 25 metros para nado livre, Janine Gonçalo, 25 anos, chegou na frente. "Mas todas são vencedoras. Todas vão receber medalha de ouro", disse o locutor referindo-se também a Karine Pereira, 17, e Edmirian Trindade.
- Gostei muito, estou muito feliz - afirmou Janine, enquanto esperava as duas amigas sair da piscina. "Esse apoio é muito bom, é muito importante vermos as meninas participando de eventos assim e sendo festejadas por todos. É uma alegria imensa", afirmou Marta Pereira, mãe de Karine.
Entre os homens, Paulo Henrique Oliveira, 26 anos, chegou na frente, mas tanto Renan Pereira Gualberto, 33, quanto Kaio Ferreira também foram muito festejados enquanto recebiam suas medalhas das mãos de Raphael Thuin. "É uma grande emoção ver todo esse apoio e sentir que temos muita gente boa aqui com condições de um dia disputar até uma Paralimpíada", disse Paulo Henrique.
Para o coordenador do Paraesporte na FME, Fábio Coboski, existe mesmo a expectativa de incluir nomes de Campos nas competições pelo país. "Mas antes de tudo, o mais importante, é fazer avançar esse projeto de inclusão. E nada melhor que a natação. Em outras modalidades, precisa de uma prótese, de uma cadeira de rodas. Na natação não. Basta apenas o corpo", destacou. Segundo o representante da Farj, em Campos, Felipe Brandão, “organizar uma prova
deste porte na cidade foi uma forma de incentivar a natação no
município”.
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