O ano de 2018 marca o começo da transição para reestruturação do Programa Municipal de Coleta Seletiva de Recicláveis. Realizado em parte pela concessionária de Limpeza Pública, o serviço teve setores assumidos pelas quatro cooperativas de recicláveis do município, que atuam em dias alternados. Cada cooperativa utiliza em um dia da semana um caminhão da Prefeitura de Campos, de segunda-feira a quinta-feira. Na sexta-feira, as quatro usam o mesmo veículo, em sistema de revezamento. Confira
AQUI a rota da Coleta Seletiva.
— O maior desafio é reativar a rede de moradores integrados ao projeto. Para isso, estamos entregando panfletos nas residências e explicando os dias de passagem do caminhão, horários. Já a Vital está fazendo a coleta nos locais com maior concentração de material, como os condomínios e empresas, os chamados “grandes geradores” — explicou a assessora de fiscalização de geradores de resíduos da Secretaria municipal de Desenvolvimento Ambiental (SMDA), Ana Liz Rocha que informou ainda que a reestruturação atende ao “Plano Nacional de Resíduos Sólidos” e cada cooperativa ficou, em média, com 20 bairros para cobrir. Os geradores podem acionar as cooperativas através da Superintendência de Limpeza Pública (22) 98175 1882.
Com o trabalho de divulgação já iniciado, a expectativa é reativar todos os pontos de coleta em dois meses. Até meados do ano passado, eram visitados mais de 5,3 mil pontos, em cerca de 160 ruas de 80 bairros da área urbana. Em média, eram recolhidas, por mês, cerca de 175 toneladas de recicláveis, como papelão, alumínio e vidro, dentre outros. O programa beneficia diretamente cerca de 120 pessoas das quatro cooperativas. Os integrantes das cooperativas estão otimistas.
— Acreditamos que, aos poucos, vamos reintegrar todos os moradores ao programa. É uma questão de tempo — afirmou a presidente da cooperativa Cata Sol, Érica Borges, que espera colocar também na coleta, um caminhão da própria cooperativa, que está sendo adquirido com recursos do Fundecam. “Estamos batendo porta a porta, conversando com cada morador, e acreditamos que vai melhorar”, completou Leiliane Pacheco, presidente da cooperativa Nova Esperança.
Para o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Leonardo Barreto, a mudança é bastante positiva. “Temos um maior envolvimento das cooperativas em todo o processo, integrando cada vez mais nosso município à Política Nacional de Gestão dos Resíduos Sólidos. E vamos seguir com os projetos de educação ambiental, envolvendo ao máximo a comunidade no compromisso de dar o destino correto aos resíduos que produz e colaborar com a preservação do meio ambiente”, Leonardo Barreto.