Notícia no detalhe
Cidade da Criança com atividades em homenagem ao Dia Mundial do Autismo
Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Campos (AMA) preparou uma programação especial para o público incluindo contação de história, pintura facial e soltura de balões
Como parte das ações do dia 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Campos (AMA-Campos) preparou uma programação especial na Cidade da Criança Zilda Arns, na manhã deste domingo (8). O evento teve apoio da prefeitura, por meio da Superintendência de Entretenimento e Lazer e Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca).
Teve contação de história, pintura facial, passeio de carrociclo, chafariz e, para encerrar as atividades, soltura de balões. Os alunos do Paraesporte da Fundação Municipal do Esporte (FME) também marcaram presença. Eles apresentaram um espetáculo de dança que encantou a todos.
Josimara é mãe do Rafael, de dez anos. Ela conta que, aos dois anos, percebeu que o filho estava apresentando atraso no desenvolvimento comum a uma criança da mesma idade. “Ele não falava, não nos olhava e mordia a mão. A principio, pensei que ele fosse deficiente auditivo. Após vários exames e muitas consultas, chegou-se ao diagnóstico de espectro autismo. Claro que é difícil aceitar e entender por quê, mas depois de procurar entender sobre o assunto, aprendi a lidar com meu filho que é tudo na minha vida”.
Para Davidson Pandino, a maior preocupação é quanto ao futuro do filho. Jonas tem nove anos e foi diagnosticado aos quatro com autismo clássico, segundo o pai, a forma mais severa desse transtorno. “O autismo do Jonas tem dois lados: ameniza e agrava. Daqui a dois anos, ele estará entrando na puberdade e já penso, junto com minha esposa, como será essa fase que já não é fácil para uma criança que não sofre desse transtorno”.
Davidson lembrou ainda do preconceito. “Depois do diagnóstico, muitos pessoas da família se afastaram de nós. Ainda há muita falta de informação clara e correta. Como pai de um autista, eu sofro muito em ver que meu filho sofre de discriminação”.
Para a presidente da AMA-Campos, Marcela Peixoto, a criança com autismo não deve ser excluída da sociedade. “A inclusão é direito de todos. A maioria dos autistas tem limitações. Alguns conseguem interagir melhor, outros não. O fato é que eles não devem ser excluídos de nada. Esse evento na Cidade da Criança não foi destinado exclusivamente aos espectros autistas. Os portões estavam abertos e todas as crianças vieram dividir esse momento. Isso que é importante”, afirma Marcela.
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