Notícia no detalhe
Bienal debate “Poesia Acústica: a Literatura em Forma de Canção”
Por: Edson Cordeiro -
Foto: Renan Liu - 24/11/2018 - 18:53:22
A mesa de debate “Poesia Acústica: a Literatura em Forma de Canção”, foi uma das atrações do final de tarde e início de noite deste sábado (24) na 10ª Bienal do Livro de Campos, promovida pela Prefeitura e parceiros no Instituto Federal Fluminense (IFF-Centro). A atração, apresentada na Concha Acústica, mostrou as nuances e os desafios de “musicar” diferentes tipos de letras para levar emoção e os mais diferentes tipos de mensagens às pessoas. Confira a programação da maior feira literária do Norte Fluminense (AQUI)
Mediada pela professora de História das Artes do IFF, Raquel Fernandes, a mesa reuniu como debatedores o poeta e rapper Caio Viana, de Belo Horizonte, o músico e compositor campista Matheus Nicolau e o cordelista cearense radicado em São Paulo Costa Senna. O artista nordestino destacou a importância da arte em sua vida desde a infância.
— Comecei cedo essa militância e desde então tenho um envolvimento completo com a arte. A literatura de cordel continua muito forte, mas também me enveredei pelo rap e outros ritmos. São Paulo tem 300 saraus toda semana, um espaço como poucos para o artista se expressar — afirmou o cordelista, com demonstrações de seu trabalho.
Caio Viana, que é engenheiro aeronáutico de formação, ressaltou a importância das redes sociais na propagação de seu rap, que classificou de “nova poesia” antes de dar “uma mostra” do seu trabalho. “Quando se fala em poesia, o termo normalmente remete ao amor. Mas quando vinculado ao rap, percebemos que ela ganha uma faceta de provocação. A poesia tem esse poder e isso é maravilhoso”, ressaltou o artista.
Já o campista, que apesar de letrista, destaca-se mais por “musicar” poesias e letras de outros compositores, destacou o desafio de se inovar sempre. “A arte tem que propor sempre o novo. Musicar poesias e letras feitas especialmente feitas para música é completamente diferente. O desafio é bem maior com a poesia, que não pode ser alterada. A letra para a música te dá mais alternativas”, observa.
O público atento, entre um e outro aplauso, elogiou o debate e ressaltou a importância de se acompanhar e estudar a evolução da poesia e da música brasileira. “A poesia e a música estão em constante evolução, mas é bom valorizar a arte antiga, como os cordéis, as músicas de ritmos antigos e também os mais novos, como o rap”, afirma a universitária Junia Lopes, 23 anos. “Quem não conhece a própria cultura não tem como se situar no tempo e espaço. Por isso esses debates são tão importantes”, completa o professor Carlos Almeida, 34.
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