Programa da Guarda Civil Municipal “A criança pede” celebra 21 anos

O projeto da Guarda Civil Municipal (GCM) “A Criança Pede” está completando 21 anos de criação neste mês. E a comemoração foi realizada nesta sexta (17), no Colégio Estadual Julião Nogueira, com uma palestra educativa para alunos do ensino médio.

 

Celebrando os 21 anos do projeto, o coordenador e agente da GCM, Ivan de Souza, falou sobre a trajetória ao longo dos anos e os resultados obtidos, levando orientação à jovens e adultos.

“Hoje é um dia de muita felicidade, de ter dado continuidade a esse projeto tão importante, nesses anos todos, com pessoas maravilhosas, especialistas e profissionais que aderiram e entenderam a ideia o projeto, e da GCM. Ideia de proteção das famílias, dos seus filhos, em todos os aspectos, essa é a nossa proposta. Levar os direitos das famílias, das crianças e adolescentes para serem atendidas, movimentar e conscientizar as pessoas, os pais, os órgãos públicos, e a sociedade em si, sob a atenção em cada detalhe da vida de uma criança, seja na escola, na rua, na sociedade, o papel que a criança que representa, de ter que ser respeitado”, disse Ivan.

 

A palestra teve início com a participação do psicólogo Renato Calixto, que trouxe para os alunos reflexões e motivações para enfrentar os problemas diários. 

“Hoje nós trabalhamos um pouco sobre assuntos como bullying, violência sexual, além de refletirmos sobre as histórias de vida. Também falamos sobre o conhecimento do que são e como respeitar as leis, como acontecem os crimes sexuais. E assim a gente entende que o psicológico da criança fica abalado de uma forma que ele vai levar para a vida esses reflexos. E abordar esses temas dentro das escolas é muito importante, para que as escolas tenham esse olhar mais crítico”, explicou.

Em seguida, o advogado criminalista Dr. Lenílson Sardinha debateu sobre leis, orientações e prevenção a crimes sexuais contra menores. 

“Faço parte desse projeto há muitos anos, contribuindo e abordando temas como prevenção e repreensão de crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes. Nós fazemos esse trabalho com intuito de orientar as crianças a diferenciar um toque malicioso de forma a prevenir que a criança que venha a ser vítima de uma agressão, como ela deve agir, como denunciar esse tipo de agressor, a prática desse crime”. 

 

O evento foi encerrado com a participação do médico capitão do Corpo de Bombeiros e especialista em Saúde Mental, Fabricius de Sá Mello, que falou sobre o mau uso da tecnologia e as consequências para o futuro. 

“Mexer com as emoções, conversar com as crianças, para fazer com que elas tenham um melhor nível de consciência em relação ao que elas estão fazendo, para terem um entendimento. Hoje, com a tecnologia, as comunicações, tudo está muito rápido, alterando a percepção das crianças. Então, trazemos um alerta para que as crianças tenham um pouco mais de sensibilidade com o próximo, busquem mais conhecimento. E a gente traz alguns temas aleatórios, como a felicidade, o bem-estar de saúde, para que haja um equilíbrio e essas crianças não sofram mais para frente com tanta doença, com tanto problema, até na área de saúde mental hoje em dia. A prevenção é o melhor remédio, é uma maneira de facilitar lá na frente e evitar problemas”, concluiu.