Notícia no detalhe
Bienal celebra os Lamegos e valoriza prata da casa
No segundo dia da 7ª Bienal do Livro de Campos, neste sábado (24), no Espaço Jovem do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), a prata da casa foi valorizada com a mesa em homenagem a Alberto Lamego, o pai; e Alberto Ribeiro Lamego, o filho campista. Participaram da mesa, a professora de História e Geografia, Sylvia Paes; o pesquisador Mario Menezes; e o escritor Churchill Rangel, que falaram sobre a vida e obra dos escritores que deram a Campos sua identidade histórica. A mediação ficou por conta de Nana Rangel.
Sylvia Paes lembrou que a obra dos Lamegos é difícil de se encontrar e de se ler. “São obras raras, que podem ser encontradas na Biblioteca Municipal e na Biblioteca de Wellington Paes. Alberto Ribeiro Lamego era multifacetado, tinha um múltiplo olhar. Era Geólogo, mas escreveu sobre política e cartografia, entre outras coisas. Abordou todo o território do estado do Rio de Janeiro, delineando os municípios. Uma de suas obras mais importantes é sobre a Bacia de Campos na Geologia do Petróleo, que escreveu na década de 1950, período de criação da Petrobras”, informou Sylvia.
O pesquisador Mario Menezes, que trabalhou no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ressaltou a importância dos Lamegos não só para Campos, bem como para todo o estado do Rio de Janeiro. “O filho foi fabuloso e o pai é a espinha dorsal da história da planície. Em o ‘Homem e o Brejo’ ele falou de Campos, descrevendo o Rio Paraíba do Sul desde a nascente na Serra da Bocaiúva até a foz na praia do Farol de São Thomé, com os seus afluentes e cachoeiras; e a formação geológica da Baixada Campista. Em ‘O Homem e a Serra’, ele falou sobre toda a região serrana”, disse Mario.
O escritor Churchill Rangel, que adapta os livros historiográficos dos Lamegos para a Literatura, contou que o primeiro contato dele com os Lamegos foi na década de 1970 quando foi convidado pelo então prefeito Raul Linhares para escrever sobre os “300 anos de Campos”. “Aí criei um certo interesse. Passei a me interessar pela história de Campos. Descobri muita história boa sobre Campos e cheguei a fazer três longas-metragens sobre os três ciclos econômicos de Campos e suas conseqüências culturais”, falou Churchill.
- Histórias que estão sendo perpetuadas e que é possível que não tenham acontecido, como a lenda das casas de palafitas. Descobrimos um engenho movido à água que Pero de Góes inaugurou. Campos é uma região que foi marcada para ser rica. Quando as usinas acabaram e achamos que íamos para o fundo do poço, no fundo do poço tinha petróleo. Agora que estamos ameaçados de perder o petróleo, tem o Porto do Açu – considerou o escritor.
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