Notícia no detalhe
Campos monta Força Tarefa para minimizar efeito da seca
A seca que assola Campos preocupa autoridades municipais. A prefeitura montou uma Força Tarefa que, desde ontem, começou a definir ações de governo em caráter emergencial. As ações começaram a ser traçadas na primeira reunião de trabalho dos secretários Eduardo Crespo (Agricultura e Pesca); Wilson Cabral (Meio Ambiente); Edilson Peixoto (Obras e Urbanismo); e Henrique Oliveira (Defesa Civil), que informou ao final da reunião que vai comunicar ao governo federal, de forma preventiva, sobre o risco de desastre ambiental por causa da seca. “Apesar da estiagem, a previsão aponta que não choverá regularmente na nossa região nos próximos 10-20 dias”, lamentou Henrique Oliveira.
De acordo com relato dos secretários, os trabalhos da Força Tarefa implicam em ações que já vem sendo adotadas pela secretaria de Agricultura a favor dos pequenos e médios produtores rurais na tentativa de fazer aduzir água até as propriedades. Os trabalhos de limpeza que as máquinas fazem nos bebedouros do gado, por exemplo, já não resolve porque o lençol freático está muito baixo. “Recomendamos à população que faça uso racional da água porque o quadro é preocupante”, adverte o secretário de Meio Ambiente, Wilson Cabral.
Novas medidas - As novas medidas visam tentar aduzir água da Lagoa Feia e do Rio Paraíba do Sul para parte da malha de canais de 1200 quilômetros da extensa Baixada Campista. Os técnicos da prefeitura e os produtores rurais constataram que as obras de prevenção que o Inea fez no final de 2012 apresentam falhas. O leito dos principais canais do sistema de irrigação está assoreado (com lodo, terra e mato) em até dois metros de altura no fundo dos canais. A falta de dragagem do canal impede o baixo volume de água de fazer seu curso normal por gravidade.
Sem o curso natural nos canais, as extensas áreas produtivas estão com a terra esturricada, porque o lençol freático está muito distante da superfície, que é castigada por água salgada nas proximidades da divisa com São João da Barra, e pelo vento seco e sol escaldante em todas as regiões produtivas.
Perda de 100% da cana plantada - Sem o fluxo normal das águas, somando-se a intensa salinização na faixa de terras litorâneas entre o Açu, Saquarema Grande, Baixa Grande e Farol de São Tomé, o setor rural já registra 40% de redução na produção leiteira, por causa das pastagens secas, bem como na produção de cultura branca e da cana-de-açúcar, porque a terra não tem umidade.
- Quem plantou cana em dezembro teve perda de 100%, porque devido à insolação permanente, sem as chuvas regulares, a cana plantada morreu. Quem produz leite já tem perda de 40% porque os pastos secaram e viraram palha. Os agricultores da cultura branca, também, amargam perdas -, relatou o secretário de Agricultura, Eduardo Crespo.
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