Notícia no detalhe
Cavalhada de Santo Amaro é tema de palestra no Museu de Campos
No rastro das Cavalhadas de Santo Amaro, que dura 253 anos na Baixada Campista, existe história, tradição, cultura, amor e paixão. E é este combinado que é o segredo para manter viva a mais antiga Cavalhada do Brasil, que perdura de gerações após gerações na memória, no coração e na alma dos mouros e cristãos da extensa Baixada Campista, que ao final de toda batalha encenada, fazem a corrida do abraço, a corrida do lenço branco, entram na igreja, e para selar a paz, pedem a bênção ao padre e, desta forma, mantém fortalecido o patrimônio imaterial do município de Campos dos Goytacazes. Em síntese, esta foi a mensagem da palestra proferida pela mestra em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Gisele da Silva Gonçalves, que atraiu estudantes, professores e cavaleiros para o evento realizado na noite desta quinta-feira (17), no Museu Histórico de Campos, evento prestigiado também pelo secretário de Cultura de Campos, Orávio Soares, pelo diretor do Museu de Campos, Carlos Freitas, dentre outros operadores da cultura no município.
Gisele aproveitou a presença de cavaleiros que participaram da Cavalhada de Santo Amaro nesta terça-feira (15) e fez ressaltar aos presentes a importância deles e da comunidade local para a manutenção da manifestação cultural, que é destaque no Brasil, por ser certamente uma das mais antigas e porque mantém as indumentárias dos cavalos e dos cavaleiros, bem como as evoluções, exatamente como se fazia nas gerações anteriores, conforme se constata em fotos antigas, a exemplo da publicação de anúncio veiculado no Jornal O Monitor Campista, do ano de 1883. Registro histórico da primeira Cavalhada em Campos remonta ao ano de 1730, conforme dados de pesquisas realizadas pela jovem palestrante que valorizou o trabalho citando declarações de pessoas simples da Campista que mesmo idosas, vibram e se emocionam por participar de uma das manifestações mais antigas e fortes da Baixada Campista.
- Devemos reconhecer o esforço e carinho dos ancestrais que lutaram de coração para que a Cavalhada, que é um patrimônio imaterial do município e de grande valor cultural para a geração atual e para as gerações futuras. A gente somente entende a importância cultural quando busca este conhecimento. É preciso reconhecer o esforço dos ascendentes que cuidaram de manter a tradição, bem como estes cavaleiros e capitães mouros e cristãos que ensinam a Cavalhada para seus filhos - destacou Gisele, que desenvolve na Uenf uma tese de mestrado sobre a manifestação cultural e religiosa, que atrai romeiros de diversas regiões do Brasil.
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