Notícia no detalhe
Encanto do índio no Museu de Campos
O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes guarda encantos que no Dia Nacional do Índio, comemorado nesta sexta-feira (19), fazem ainda mais sentido se contados dentro desta esfera histórica. A cidade, que leva consigo o nome de uma tribo, a Tribo Goitacá, promove através de um passeio pelas salas do Museu Histórico, uma verdadeira viagem pela história do índio, que é diretamente relacionada à história da humanidade.
Na sala do século XVI e XVII, podemos encontrar artefatos como machados indígenas em pedra, conchas deste período, além das ossadas dos índios goitacás, que eram sepultados dentro de vasos de cerâmica no sítio arqueológico do caju, onde hoje em dia funciona o cemitério do Caju. Segundo a diretora do Museu, Graziela Escocard, no lugar do atual cemitério do Caju existia uma lagoa e os corpos eram colocados no entorno desta lagoa.
- Há duas hipóteses para o sepultamento dos corpos dos índios Goitacá. Uma teoria é que os ossos eram quebrados e colocados na urna de cerâmica; a outra teoria é que eram colocados na urna somente a cabeça e o corpo era coberto com pedaços de cerâmica, já que foram encontradas fotografias do que poderíamos afirmar ser um pajé sepultado deste modo – informa Graziela.
Pode ser encontrados também nas salas do museu, quadros do artista francês Jean- Baptista Debret, que mostra como alguns corpos eram sepultados, além de relatar fisicamente a suposta descendência do índio Goitacá: os coroados, em latim, coroatos.
Na sala que está abrigando a exposição temporária sobre a história de Campos, desde que era considerada povoação até ser elevada à categoria de cidade, as pessoas podem encontrar ainda, uma foto do sepultamento do que seria um pajé.
Cabelos compridos e topo da cabeça raspado, altos por praticarem o nado e consideravelmente diferenciados dos demais índios do Brasil, os índios Goitacá, segundo Graziela, estarão ainda mais presentes na rotina do museu, já que parte das cinco toneladas de material arqueológico recolhidos do sítio arqueológico do Caju, estão em processo de transferência para o Museu de Campos. Atualmente, este material se encontra no Instituto Arqueológico Brasileiro, em Belford Roxo.
Diversos outros relatos sobre os índios Goitacá como o do viajante brasileiro Couto Reys, com suas citações sobre os indígenas, podem ser conferidos no Museu Histórico de Campos, que está aberto de terça a sexta , de 10h às 17h e aos sábados e feriados de 12h às 17h. Para visitação de um grupo com mais de 10 pessoas, é preciso agendamento através do telefone 2728-5058.
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