Notícia no detalhe

Artesanato de Campos vai além das fronteiras

Por: Ulli Marques (estagiária) - Foto: - 31/07/2013 - 20:59:00

A Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) foi convidada a firmar uma parceria com a Convention e Vistors Bureau (C&VB) e com a Feira Internacional de Artesanato Interart para divulgar o trabalho dos artesãos de Campos e região, no evento que acontecerá em Macaé, entre os dias 4 e 13 de outubro deste ano. A ideia, de acordo com o presidente da Codemca, é trazer o evento também para Campos, na segunda quinzena do mês.

Para discutir o assunto, cerca de 150 artesãos de Campos, Quissamã, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra e São Fidélis se reuniram na tarde desta quarta-feira (31) com representantes das instituições, no auditório Amaro Prata Tavares, no Palácio da Cultura e, além de divulgar seus trabalhos pelos corredores do palácio, puderam ouvir as propostas e os projetos futuros.

De acordo com o presidente da Codemca, Celso Gonçalves, o objetivo da reunião, proposta pela C&VB, foi mostrar o planejamento de turismo que está sendo realizado no município, com base nos trabalhos realizados pelos artesãos. O primeiro passo foi criar um espaço temporário para expor os materiais. Há 15 dias, a Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, em Goitacazes, tem servido como galeria e ponto de venda dos artesãos de Campos, mas já está sendo planejada a criação de um espaço permanente.

— O projeto está tomando forma e reuniões e exposições como esta que aconteceu hoje, servem para estimular, tanto o poder público, quanto a autoestima destes artesãos, o que facilitará a concretização do sonho deles, que também é nosso — disse Celso. Ele acrescentou que o convite para a participação na Feira Internacional Interart, em Macaé, deverá ser aceito e que os trâmites para a realização da mesma feira em Campos já estão sendo colocados em prática.

Segundo o diretor da Interart, Osvaldo Almeida Júnior, a feira tem como principal objetivo valorizar e divulgar o trabalho artístico manual dos municípios, estados e países. Além de servir como intercâmbio cultural, a rentabilidade também é um ponto positivo do evento. “Cada dia de feira equivale a um ano de vendas desses artesãos, por isso a parceria com a Prefeitura para um evento como este é fundamental, já que vai beneficiar, tanto os profissionais da arte, quanto a economia do próprio município”, disse Osvaldo.

A artesã Edilândia da Silva Henrique, 45 anos, faz crochê desde os 8 anos. Roupas em geral e artigos de cama, mesa, banho e acessórios são suas especialidades. Segundo ela, eventos que valorizem o trabalho dos artesãos são de grande importância. “Já conseguimos um espaço temporário e esperamos que existam ainda mais projetos que auxiliem o nosso trabalho”, declarou.