Notícia no detalhe
Mais de R$ 5,8 milhões para retirar famílias do risco social
O Renda Mínima – Risco Social é um programa municipal de transferência direta de renda, que beneficia mensalmente famílias em vulnerabilidade socioeconômica com um salário mínimo. O benefício é dado por um prazo de três meses, podendo ser renovado por igual período. O objetivo, conforme o secretário da Família e Assistência Social de Campos, Geraldo Venâncio, é assistir família que passam por uma situação de vulnerabilidade devido a repentino desemprego ou ausência de renda. De 2009 a 2012, foram investidos R$ 5.868.677,00 no Renda Mínima.
Os usuários são acompanhados pelos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) ou pelos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas). Durante o período em que recebem o benefício, passam por cursos de inclusão produtiva e de capacitação para o mercado de trabalho, além de terem garantido o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social, de forma a terem condições de superar a vulnerabilidade. Hoje, a Família e Assistência Social atende a 270 famílias com o Renda Mínima.
No final do ano passado, Luiz Augusto Corrêa dos Santos, 47 anos, perdeu a esposa, passou a cuidar sozinhos dos filhos (uma menina que hoje tem 12 anos e um rapaz de 16 anos) e, ao mesmo tempo, descobriu que estava com um sopro no coração e que não poderia continuar a trabalhar com reciclagem, devido ao esforço físico que o serviço requeria. A Prefeitura incluiu o senhor no Cheque Cidadão, no Bolsa Família e no Renda Mínima.
“Com o dinheiro do Renda Mínima, eu queria ajeitar minha casa; mas, depois que fiz alguns cursos, resolvi comprar uma máquina de algodão doce e uma moenda para fazer caldo de cana. Com o dinheiro, ainda consegui comprar um golzinho caixote, que uso para levar o material para as festas. Passei a vender algodão doce e caldo de cana nas festas da região e também me contratam para festas de aniversários. Na primeira festa que fui trabalhar, em Donana, depois da festa de São Sebastião, não tinha dinheiro nem pra comprar o açúcar, porque tinha investido tudo nas máquinas. Recebi o Renda Mínima por seis meses e, com o benefício, consegui ajeitar um modo de trabalhar e ter uma renda para criar os meus filhos”, contou o senhor, que mora em Nova Goitacazes.
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