Notícia no detalhe
FMIJ ordenando serviços dentro das diretrizes do SUAS
A partir do novo organograma da administração pública direta e indireta de Campos, definido ano passado, a Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) vem reordenando todos os seus serviços dentro das diretrizes do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Atualmente, a Fundação atende a milhares de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade ou risco social, atuando na proteção dos direitos e na prevenção de riscos e danos. Infelizmente, conforme destaca o presidente da FMIJ, Thiago Ferrugem, também é alto o número de atendidos pela Fundação que precisam de proteção social especial, por já terem sofrido a violação de seus direitos.
“São crianças e adolescentes, com idade inferior a 18 anos, que foram abandonados ou tiveram de ser afastados da família e que, consequentemente, acabam também sendo rejeitados pela sociedade. Para esse público, a Fundação mantém as unidades de acolhimento Portal da Infância, Aconchego, Lara, Cativar e Conviver. A prefeita Rosinha demonstra uma preocupação especial com essas crianças e, em breve, Campos terá a primeira sua primeira casa de acolhimento modelo, seguindo todos os critérios e padrões técnicos do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), e que deverá ser a maior e mais completa do país. Com isso, poderemos humanizar ainda mais o atendimento, dar mais conforto aos acolhidos e tornar a unidade o mais próximo possível do que seria uma casa para essas crianças e adolescentes”, contou Thiago.
Campos hoje é a segunda cidade do estado com maior número de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente. Até o terceiro trimestre de 2013, era a terceira, mas ultrapassou Duque de Caxias no final do ano. “Inicialmente, o trabalho feito com esse menor serviço é o de tentar resgatar seus vínculos familiares. Mas, se isso não for possível, ocorre a destituição do poder familiar, o menor é encaminhado para acolhimento e passamos a buscar, para ele, uma família adotiva. A assistência é completa, com todos os direcionamentos necessários pela rede. O município passa a atuar como guardião do acolhido, oferecendo alimentação, roupa, escola, tratamento médico, lazer; tudo mesmo”.
Unidade de acolhimento modelo - Este mês, a Fundação mantém 192 crianças e adolescentes nos acolhimentos do município. Os acolhimentos devem ter localização sigilosa, para a proteção dos assistidos. Dados demonstram que a discriminação impera e a adoção é rara e ainda mais difícil para os que têm mais de cinco anos de idade, são negros ou possuem alguma deficiência. Thiago diz que municípios sempre encontram dificuldades na locação de imóveis com estrutura adequada para um acolhimento institucional. Ele destaca a importância de uma unidade modelo.
“Desta vez, estamos construindo uma casa para esse fim e técnicos da Fundação, da área da Assistência auxiliaram em todos os detalhes, desde o azulejo a ser usado ao espaço para recreação. Seguimos todo o conceito de acolhimento, na parte hidráulica, elétrica, na quantidade de salas. Teremos salas multiuso, de informática, departamento médico, dormitórios com armários individuais. Teremos salas em quantidade suficiente para atendimento familiar individualizado, o que facilita e estimula a visita dos parentes do acolhido, enquanto é trabalhado o resgato dos vínculos familiares. Com isso, o atendimento é mais humanizado e o técnico tem melhores condições de acompanhar os assistidos, aplicar as medidas protetivas, para que a família se recupere e o menor possa voltar ao seu convívio”.
O presidente da FMIJ diz, ainda, que o Ministério Público também auxiliou na idealização da nova unidade. “Importante frisar que não se trata de um orfanato. Ao contrário, nosso objetivo é evitar ao máximo a institucionalização do menor; é acolher e trabalhar o resgate dos vínculos familiares, para que essa família tenha condições de criar e cuidar dessa criança ou adolescente. Para isso, pensamos em um ambiente acolhedor, agradável, que seja mais próximo ao que o menor teria em sua própria casa”, explicou Thiago, acrescentando que a unidade modelo ainda não tem um nome definido.
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