Notícia no detalhe
Agricultura, Defesa Civil e Emater traçam plano de combate à seca
Representantes da Secretaria de Agricultura, Defesa Civil e da Superintendência Regional da Emater (Empresa de Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro) se reuniram nesta sexta-feira (14) para traçar plano de combate à seca. Na reunião, realizada na Secretaria de Agricultura de Campos, ficou definido que serão tabulados dados das perdas no
setor e preparado um Formulário de Informações e Desastres (Fide). A estiagem prolongada na região já provoca incêndios espontâneos em canaviais, nas pastagens e nas terras, como nas proximidades de Ponta da Lama e Rio da Prata. Para minimizar os efeitos da seca, a Secretaria de Agricultura vem realizando, de forma emergencial, a desobstrução de canais, uma responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Os prejuízos afetam agricultores, pecuaristas e, também, a cadeia produtiva do setor rural. Os laticínios registram quebra na produção leiteira com redução de até 80% na oferta do leite. A falta de pastagens já provoca a morte do gado e quebra da produção agrícola. A perda da produtividade da cana afetará a safra 2014 do setor sucroalcooleiro do estado.
Participaram da reunião os secretários de Agricultura, Eduardo Crespo; de Defesa Civil, Henrique Oliveira; o Superintendente Regional da Emater (Empresa de Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro), Luiz Carlos Guimarães; técnicos agrícolas e, ainda, por telefone, dirigentes de entidades do setor e, também, diretores de laticínios. O diretor do Laticínio Bosco, José Flávio Martins Moreira, falou da preocupação dos dirigentes das unidades industriais beneficiadoras de leite, por causa da escassez do produto.
- Em janeiro, por causa da seca, tivemos uma queda de 50% no fornecimento de leite. Agora, em março, deveríamos estar processando 6.500 litros, por dia, mas mesmo buscando em outras cidades, temos conseguido apenas 2.200 litros -, informou o empresário.
Os números que evidenciam os prejuízos por causa da estiagem prolongada vão constar no Fide e as informações serão encaminhadas às autoridades estaduais e federais que vão avaliar se é o caso da declaração de estado de estiagem, que é necessário para que a Defesa Civil, por exemplo, possa realizar ações emergenciais, como intervenções não convencionais como a abertura de canais, obstrução de trechos para elevar o nível das águas e, assim, aduzir em canais secundários, além de outras medidas para evitar o caos em diversas regiões do interior de Campos e municípios da região.
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