Notícia no detalhe
Nélida Piñon e Marina Colasanti no Café Literário
É um desafio para os jovens, em meio à tempestade sonora de sedução do mercado, evitar que sejam submetidos aos contos de fadas do consumo. Mas é fundamental o exercício de fechar de vez em quando a porta para o mundo exterior e olhar para dentro, onde está a sua própria bússola, e decidir sua roupa, seu comportamento, suas escolhas culturais. Saber o que gosta e o que não gosta, não o que deve gostar, o que fica bem gostar. É o que ensinam duas das mais conceituadas e premiadas escritoras do país: Nélida Piñon e Marina Colasanti.
Elas conversaram na noite de sexta-feira (16), abertura da 8 Bienal do Livro de Campos, com uma plateia formada por jovens, educadores e amantes da literatura. No Espaço Café Literário, lotado para o bate-papo, a paixão pelos livros, os desafios da carreira e a contribuição da literatura para uma sociedade mais reflexiva e questionadora.
No encontro, mediado pelo jornalista Claufe Rodrigues, Nélida falou sobre a vida do escritor no país. “O escritor no Brasil ganha tão pouco que é pago pela paixão. Escrever é um estado milagroso. Todos vocês podem ler uma história escrita por alguém como se você tivesse escrito, como se fosse escrito para você”. Marina define o papel do escritor como impulsionador da compreensão do leitor. “A função da educação, que não é só a sala de aula, é dar ao jovem a capacidade de discernimento. A função da literatura e da arte como um todo é estabelecer o diálogo com o leitor para que ele possa entender-se e localizar-se no mundo”.
Nélida Pinõn é filha de espanhóis. Formada em jornalismo pela PUC-Rio, foi editora de várias revistas no Brasil e exterior. É autora de vários livros, traduzidos em inúmeros países, e com muitos prêmios nos 35 anos de atividade literária. É acadêmica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, de 1996 a 1997.
Marina Colasanti nasceu na colônia italiana de Eritreia. Viveu a infância na Líbia e depois na Itália. Aos 11 anos, a família mudou para o Brasil, onde estudou Belas Artes e trabalhou como jornalista e tradutora. Publicou 33 livros e recebeu prêmios pela obra, incluindo o Jabuti por Passageira em trânsito.
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