Notícia no detalhe
Escritoras falam da trajetória das mulheres na literatura nacional
Elas escrevem sobre o universo feminino. Letícia Wierzchowski é roteirista, romancista e tem mais de 20 livros publicados. A TV Globo teve inspiração em seu romance para produzir a minissérie A Casa das Sete Mulheres. Cláudia Lage, também escritora, autora do conto Pequena Morte e Outras Naturezas é a roteirista da novela global Lado a Lado. Mas escrever sobre mulheres não as faz corroborar o termo literatura feminina, que definem como excludente. Letícia e Cláudia são atrações da noite deste domingo (18) no Espaço Café Literário da 8ª Bienal do Livro de Campos.
No bate-papo sobre personagens femininas na ficção brasileira, mediado pelo jornalista Vítor Menezes, elas conversam com a plateia sobre o papel da mulher na literatura brasileira.
“Não acredito em literatura feminina. Claro que tem a experiência do autor, mas acontece de ser um romance histórico, em que não haja qualquer questão pessoal de quem escreve com os personagens”, diz Letícia, lembrando de um tempo em que as mulheres, para escrever, tinham que usar pseudônimos. “Isso foi em outro tempo. As pessoas têm mania de rotular. Por que a obra escrita por uma mulher tem que ser rotulada como literatura feminina?”. Cláudia Lage concorda: “Rotular assim é quer criar uma exceção, colocar à margem, como seria a literatura negra, a literatura gay. Soa preconceituoso”.
Conseguir desvencilhar a história da criação própria na pesquisa para uma obra, especialmente roteiro, é o desafio. Mas isso se resolve com o olhar de quem é escritor. “Eu sou escritora, não historiadora. O olhar para a pesquisa é direcionado para pensar e transferir para a ficção, para a elaboração dos personagens. A história é só o ponto de partida”, ensina Cláudia. “É como se a história fosse o pilar, para levantar as paredes para a ficção. Se estuda e a informação desaparece quando coloca a ficção. É um trabalho de desprendimento”, completa Letícia.
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