Notícia no detalhe
Fundecam viabiliza frigoríficos na Baixada Campista
O Fundecam analisa projetos de plantas industriais para implantação de frigoríficos na Baixada Campista. As duas cartas convites mais antigas e que estão em estágio mais avançado na análise tratam-se de uma unidade de desossa, beneficiamento e embalagem de carne voltada para exportação orçada em torno de R$ 4 milhões, e outro projeto em fase final de análise, orçado em R$ 3,1 milhões. Ambos empreendimentos com capacidade de gerar cerca de 150 novos empregos estão previstos para a Baixada, região do município que tem em média o abate de 2,5 mil cabeças por mês, e que carece de um frigorífico de abate com o Serviço de Inspeção Federal (SIF).
A implantação de frigoríficos na Baixada solucionaria em parte um problema que afeta o pequeno produtor: as multas pelo fato do gado ser abatido fora do frigorifico, conforme exigências das autoridades da vigilância sanitária e do fisco estadual.O nome das empresas ainda não podem ser mencionados por questão de segredo industrial, a pedido dos interessados.
O SIF é o órgão que faz o controle das instalações, com inspeção permanente no sentido de verificar a manutenção das condições adequadas de higiene das instalações, bem como das procedências e condições de sanidade dos animais abatidos para o consumo de carne. A carta consulta para a unidade de desossa de carne bovina já está aprovada para a região de Cambaíba, e a unidade para abate, está com áreas em análise, com possbilidade de ser implantado em Santo Amaro, por ser localização estratégica para atender produtores de Campos, Quissamã e a região Sul do interior de São João da Barra. Um dos empreendedores é o produtor rural Welington de Souza, que apresentou carta consulta com planta industrial no valor de R$ 3,1 milhões, e projeta demandas para geração de 95 empregos.
- Temos um grande número de pequenos e médios produtores na Baixada Campista a interior de São João da Barra que cria gado de corte e há anos sofre com a falta de um frigorífico. As autoridades não perdoam e apreende a carne, prende o coitado do produtor que tem tantas despesas para colocar o animal no ponto de abate. Acontece vários casos do produtor ser obrigado a vende alguns animais para saldar compromisso, e aí vem o Estado e prende o cidadão e apreende a carne que ele precisa vender. Muitos açougueiros também pensam em parar com a atividade porque são multados, por falta de documentação exigida pela fiscalização. Temos alguém atuando com ações políticas junto ao governo do estado e junto ao Sebrae, para orientar na legalização da emissão da documentação dos açougues. Pretendemos implantar o frigorífico na região de Santo Amaro, e cremos que os produtores vão ter mais tranqüilidade para trabalhar - avalia Welington.
O presidente do Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos), Eduardo Crespo, ressalta a importância do investimento, mas faz ressalvas quanto 'a necessidade de cumprir o rigor dos procedimentos para a liberação de recursos públicos do Fundecam, que são provenientes dos royalties do petróleo, recebido pela Prefeitura de Campos. "Além da geração de empregos, o projeto de um novo frigorífico tem a capacidade de solucionar um grave problema de ordem social e que afeta produtores ruais e praticamente toda a populção: o abate clandestino do gado bovino, que atinge criadores da Baixada Campista e todo o interior do município, que abate cerca de 2,5 mil cabeças/mês", observa Eduardo Crespo.
Fundecam Eduardo Crespo destaca que a implantação do frigorífico é viável na Baixada Campista, porque a região tem cerca de 100 açougues, mas não há frigoríficos para abate, resfriamento ou beneficiamento da carne bovina, situação que força ao abate de forma convencional, e que provoca conflito com a Vigilância Sanitária e com o Fisco Estadual.
- Perante a atual legislação, abater o gado fora do frigorifico, configura o abate clandestino, que gera multas e processos. Por causa deste infortúnio, muitos produtores, que herdaram a atividade pecuária dos avós e dos pais, pensam em parar a criação do gado, porque se sentem injustiçados com o atual quadro: não existe frigorífico para que o abate seja dentro da lei, mas abater diretamente na propriedade, é contra a lei. A implantação de um frigorífico resolve este impasse e até contribui para que os produtores voltem a incrementar a pecuária, poque os riscos de multas e de processos deixa de existir. Já aprovamos a carta consulta para o projeto da unidade de desossa de carne. Estamos analisando com carinho a carta consulta, para que, no caso de ser etivamente aprovado, não seja um projeto para arriscar, mas para permanecer e gerar empregos, que é o obetivo do Fundecam - observou Eduardo Crespo.
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