Notícia no detalhe
Acessibilidade ao alcance de todos na Praça São Salvador
Equipes do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD), da secretaria de Família e Assistência Social de Campos, estão na Praça São Salvador nesta quinta-feira (29), com membros da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que compõem a Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência. Em um ônibus adaptado para garantir a acessibilidade do público, os profissionais prestam atendimento social e jurídico, informando os portadores de deficiência sobre seus direitos.
A prefeitura solicitou a presença da comissão da Alerj, que manterá o ônibus, em que são feitos os atendimentos, na praça até às 17h de hoje e, nesta sexta-feira (30), das 9h às 16h. De acordo com o coordenador da comissão, o advogado Rodrigo da Silva Joaquim, já nas primeiras horas o movimento superou as expectativas.
- Temos uma atendente, que faz a triagem de acordo com o serviço buscado e o tipo de deficiência que a pessoa tem. Temos uma intérprete de Libras, assistente social e advogado. Nosso trabalho é tentar alcançar essas pessoas, porque sabem quais são os seus direitos, mas não sabem como conseguir - disse.
De acordo com a comissão, do público que esteve no ônibus, 90% são surdos, a maioria deles utilizando a linguagem de sinais para se comunicar. Foi o caso de Feliciano Gomes
Velasco, de 41 anos, que elogiou o atendimento. “Me falaram sobre a área de saúde, passe livre. Recebo uma aposentadoria e vim buscar informações sobre trabalho que posso ter”, falou ele, em libras.
Informações sobre passe livre, aposentadoria e o Benefício da Prestação Continuada (BPC) foram os serviços mais buscados. A visita da comissão foi uma oportunidade de divulgar o trabalho do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD), criado pela prefeitura há cerca de um ano e que funciona na secretaria de Família e Assistência Social. Deficiente visual, Neuza da Costa Freitas, 54 anos, faz psicologia e está cadastrando deficientes, a fim de formar uma associação ou cooperativa.
- Vou procurar o secretário Henrique Oliveira para saber o que pode ser feito para ampliar as chances de trabalho da gente, de socialização. Assim como há Grupos da Terceira Idade, poderia haver grupos para pessoas com necessidades especiais. Apesar da deficiência, somos capazes e eficientes - declarou.
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