Notícia no detalhe
Mostra Vídeo Índio Brasil no Palácio da Cultura
Foi aberta neste sábado (31), no auditório do Palácio da Cultura, a Mostra “Vídeo Índio Brasil”, uma realização do Grupo Unsum, em parceria com a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Secretaria Municipal de Educação e Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), com patrocínio do Ministério da Cultura. Na abertura do evento, houve a apresentação do espetáculo “Aldeia - a comunidade da esperança” pelo Grupo Ori, da Escola Municipal Francisco Faria Barbosa, composto por meninos de 8 a 15 anos da comunidade da Aldeia. O espetáculo, criado a partir de 60 redações escritas pelos próprios atores, conta a história da comunidade da Aldeia desde a época em que ela era habitada por índios até os dias de hoje. No final, os atores falam das perspectivas que eles têm para o futuro.
Após a apresentação, a Dra Simonne Teixeira proferiu a palestra “A imagem do índio no Brasil: das caravelas ao século XXI”, onde falou sobre a diversidade cultural e do conhecimento dos indígenas, como as plantas medicinais. Segundo a doutora informou “a população indígena é a que mais cresce no Brasil hoje”. Ao final Simmone lançou uma pergunta no ar: “Qual o futuro dos povos indígenas brasileiros”? Ela terminou dizendo que os índios têm os mesmos direitos do que qualquer outra pessoa.
Após a palestra foram exibidos dois vídeos de curta-metragem. O primeiro, “Já me transformei em imagem”, de 32 minutos, onde um Pajé fala da relação dos índios Hunikuis, também chamados de Nawás, com os brancos e, especialmente com os seringueiros, os outros povos da floresta. Em uma passagem, um índio diz que “por décadas eles foram utilizados como mão de obra nos seringais”. O vídeo mostra, ainda, os rituais da tribo, fala da demarcação de terras pelo governo federal e das doenças trazidas pelos brancos.
O segundo e último filme da noite foi “De volta à terra boa”, de 21 minutos, que aborda a chegada da Rodovia BR 163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), durante a ditadura militar no Brasil. O vídeo trata das guerras entre as tribos Kayapô e Panará, do estado do Acre, que começou em 1967 e das tentativas de contato dos brancos até o primeiro contato em 1973. Segundo depoimento de um dos índios, “a população indígena começou a adoecer com as estradas”.
A historiadora Sylvia Paes destaca a importância da Mostra Vídeo Índio Brasil, que está sendo apresentada pela primeira vez em Campos: “Vendo esses filmes nós podemos conhecer uma parte do nosso eu brasileiro que nós não conhecemos. Estes filmes mostram às pessoas o índio brasileiro, que é a nossa raiz. São eles que mantém o território seguro e agregado. Todo saber e diversidade está nas mãos deles. Nós precisamos preservar os índios, afirmou Sylvia.
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