Notícia no detalhe
Campos ganha Centro de Referência do Autismo
O co-financiamento da Prefeitura, através da Secretaria da Família e Assistência Social, possibilitou que a Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais (Apape) implantasse um Centro de Referência do Autismo. A unidade, instalada na própria associação, foi inaugurada nesta quarta-feira (19) pelo secretário Geraldo Venâncio e pela presidente da Apape, Naira Peçanha. O secretário de Comunicação, Sérgio Cunha, participou da inauguração, que contou com a presença dos assistidos e seus pais, além da equipe de profissionais da entidade. O Centro conta ainda, com apoio da Secretaria de Saúde, que cede profissionais especializados para atendimento.
A Apape oferece acompanhamento em múltiplas deficiências (intelectual, mental, física e sensorial), como encefalopatia, Síndromes de Down, de west, de asperger, de tourette, entre outras. Em 2010, passou a atender pessoas autistas, principalmente crianças.
- O autismo ainda é muito pesquisado e muitas famílias não sabem lidar com essa síndrome. Temos equipe multiprofissional com pedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas, professores especializados, inclusive para educação física e artes. O Conselho Municipal aprovou o projeto para o Centro de Autismo e passamos a contar com profissionais da saúde, entre médicos, fonoaudiologistas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos clínicos e cuidadores. Garantimos desde o primeiro atendimento até serviços em salas especializadas – conta a presidente da Apape.
A fonoaudiologista Ganrielly Spalla é uma estudiosa do autismo e diz que pesquisas recentes demonstram que o processamento sensorial interfere diretamente no comportamento do autista. Por exemplo, há autistas com sensibilidade à textura de objetos, ao tato, a cores, à luz, entre outros.
- No Centro, desenvolveremos o método que trabalha o sensorial dentro do brincar, para atender crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que engloba desde as formas mais leves de autismo até o autismo clássico, envolvendo diferentes síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, caracterizadas por dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos; dificuldade de socialização; e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Estas características podem ser em conjunto ou isoladamente – explica Spalla.
Regina Maria de Souza Campista contou parte da história do filho Isaque. “Meu filho é autista e, se não fosse a Apape, não sei como ele estaria hoje. Quando veio pra cá, com 11 meses, não andava, não falava. Hoje ele está aqui, brincando, falando, rindo; recuperado. Foi muita tristeza e dificuldade, mas hoje é só alegria. Esta instituição ajuda muita gente”, contou Regina, que falou na inauguração em nome dos pais e amigos dos especiais.
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