Produtores de abóbora têm apoio da Prefeitura e da Pesagro

Pequenos e médios produtores rurais do Norte de Campos estão produzindo mais alimentos, com o apoio dado pela Secretaria de Agricultura do município e pela Pesagro. As ações de políticas públicas para o meio rural, desenvolvidas através da parceria entre a Prefeitura e o Estado, geram empregos no campo. A produção já tem destino certo nos mercados de Campos e da Ceasa, no Rio de Janeiro. Um produtor de abóboras vai comercializar sua produção subsidiada por pelo menos R$ 80 mil no faturamento bruto de uma safra de quatro meses.

- O fomento para implementação de culturas rotativas, com alteração nos plantios, é importante para a renovação do solo e para otimizar a produção, conforme as demandas de mercado. Um exemplo é o cultivo de duas variedades de abóbora na propriedade de Ocimar de Souza Guilherme, que gera trabalho e renda no distrito de Santo Eduardo - informa o secretário de Agricultura, Eduardo Crespo.

Segundo o secretário, apesar de ser o distrito mais longínquo do Centro de Campos (pouco mais de 70 Km, já no limite com o Estado do Espírito Santo), os produtores de Santo Eduardo também contam com os serviços gratuitos da Patrulha Mecanizada, que compreende tratores, arados, grades e outros implementos agrícolas que fazem a preparação do solo, conforme a cultivar que será plantada. 

 

Um dos produtores entusiasmado com o apoio recebido e que já vive a expectativa de colher entre 80 e 85 toneladas de abóbora, é o produtor rural Ocimar de Souza Guilherme.

- Eu recebi apoio da Patrulha Mecanizada da Prefeitura e recebi sementes e apoio técnico da Pesagro. O maquinário (trator, arado e grade) preparou 15 hectares, com um trabalho muito bom de 24 horas trabalhadas. Se não fosse este apoio, eu não teria condições de preparar nem metade desta área.  Seriam pelo menos 9 hectares só com mato, sem produzir nada. Mas plantei 15 hectares com sementes de abóbora sergipana e de abóbora caravela,  que recebi da Pesagro, neste trabalho de parceria com  a Secretaria de Agricultura a nosso favor”, declarou Ocimar de Souza, que gera seis empregos diretos na sua propriedade.

A abóbora sergipana é utilizada na culinária, ao passo que a abóbora  caravela é empregada na indústria, como na produção de ceras, sabonetes e sabões. Atualmente os atacadistas pagam entre R$ 1,40 e R$ 1,50 pelo quilo ao produtor, na compra direta no campo, e custeia despesas com frete e pedágio, entre outros, até o destino nos pontos de comercialização.