Trinta e sete mil, seiscentos e quarenta pessoas foram atendidas nas unidades que prestam serviços de urgência, ligadas à Fundação Municipal de Saúde (FMS), no mês de abril. Os números não incluem os casos de pessoas que ficaram internadas nessas unidades, e representam um total de 41.515 atendimentos efetuados neste período. A informação é do vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão.
- Uma situação de urgência é quando existe a necessidade de um atendimento com rapidez, na proporção da gravidade, mas sem risco iminente à saúde. Já a emergência é toda a situação que envolve risco de morte, entre elas, as paradas cardiorrespiratórias e as hemorragias – explicou o secretário de saúde.
As unidades ligadas à Fundação são: Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG) e as Unidades Pré-Hospitalares (UPH) São José, Travessão, Santo Eduardo, Ururaí, de Guarus e da Saldanha Marinho.
Do total de 37.640 pessoas, 53% eram do sexo feminino. O Hospital Geral de Guarus registrou o maior número de atendimentos, somando 8.409 pessoas atendidas. Logo em seguida, está a UPH Guarus, mais conhecida como PU de Guarus, que atendeu 8.050 pessoas. As UPHs São José, Saldanha Marinho e o HFM assistiram, respectivamente, 6.326, 4.189 e 4.374 pessoas na urgência.
- É bom lembrar que o Hospital Ferreira Machado concentra o maior número de atendimentos na emergência vermelha. As UPHs de Travessão, Ururaí e Santo Eduardo socorreram 2.786, 2.745 e 803 pessoas na urgência em abril, nesta ordem - acrescentou Doutor Chicão.
“Fomos muito bem assistidos” - Anderson Luiz Pereira da Silva, 45 anos, procurou a Secretaria Municipal de Saúde para elogiar os atendimentos garantidos à sogra, Maria Rosa Rangel, 76 anos, na UPH Saldanha Marinho e no HFM.
- Levei minha sogra ao PU (UPH), pois estava passando muito mal e os dois ótimos médicos que a atenderam logo a estabilizaram e fizeram o eletro. Como o caso era muito grave, a própria ambulância de lá nos levou para o Ferreira Machado. Em menos de 20 minutos, ela fez tomografia, e logo foi para o centro cirúrgico. Foi tudo muito rápido e fomos muito bem tratados – disse Anderson.
Segundo ele, a sogra está há 14 dias internada na UTI, com todo apoio de psicólogas, assistentes sociais e dentistas, além da equipe médica.
- A UTI é do tipo box, com toda aparelhagem novinha, estrutura muito boa. Não temos nada para nos queixar e não pagamos nada. Estamos observando que lá tem pessoas de outras cidades, como Bom Jesus do Itabapoana, e, hoje, entendo bem porque, às vezes, reclamam que não tem vaga nos hospitais de Campos: tem muita gente de outras cidades – afirmou Anderson.
Perfil dos atendimentos - No HGG, 42% dos atendimentos foram pediátricos; 51% clínicos e 7% geriátricos. Na UPH Guarus (PU de Guarus), a clínica médica representou 50% dos atendimentos; a pediatria, 30%; 20% dizem respeito a outros tipos de atendimentos. Na UPH São José, 71% clínicos e 26% pediátricos.
Já no HFM, 57% dos atendimentos são de jovens e adultos; a pediatria (até 14 anos) fez 31% dos registros; os idosos foram responsáveis por 12% dos atendimentos. As UPHs Saldanha Marinho e Santo Eduardo possuem, predominantemente, perfil clínico adulto. A UPH Travessão realizou 44% de atendimentos clínicos, enquanto a UPH Ururaí fez 45% de clínica médica e 7% de pediatria em abril.