Notícia no detalhe
Especialista define Campanha contra HPV como de Primeiro Mundo
“Esta é uma campanha brilhante. Campos está ganhando um projeto de Primeiro Mundo. Estou muito entusiasmada com essa iniciativa”. Essa é a opinião da médica-chefe do setor de Patologia do Trato Genital e Colposcopia da Santa Casa de São Paulo, Adriana Bittencourt Campaner, a respeito da implantação da campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) no município. A meta é imunizar 17 mil meninas na faixa etária de 11 a 15 anos. Para esta campanha, estão sendo adquiridos 51 mil doses da vacina, que serão divididas em três etapas, um investimento de R$ 6 milhões. A primeira fase da campanha vai acontecer de 13 de setembro a 13 de outubro. A 2ª etapa da campanha acontecerá em novembro deste ano e a 3ª em março.
Adriana Bittencourt Campaner é doutora em tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e proferiu palestra para pediatras e ginecologistas das redes particular e pública de saúde, na noite desta quarta-feira (1). O encontro aconteceu no espaço Café com Arte, na Pelinca. A palestrante discutiu a importância da vacinação contra o HPV nas escolas, em adolescentes de 11 a 15 anos.
Campner apresentou as formas de contaminação do vírus e as maneiras de evitá-lo. Ela lembrou a importância da eficácia da campanha, cuja vacina é quadrivalente, e vai proteger as meninas contra os 4 principais tipos de vírus: 6 e 11, responsáveis por 90% dos tipos de câncer, e 16 e 18, responsáveis por 70% dos cânceres, além de prevenir verrugas vulvares e lesões.
Segundo ela, 63% das mulheres encontram-se infectadas por algum vírus do HPV após 4 anos de atividade sexual. A probabilidade de transmissão do vírus é de 60% por ato sexual. “As doenças provocadas pelo HPV causam impactos psicossociais muito grandes nas mulheres, por isso é necessário prevenir antes delas serem contaminadas por ele”, disse.
A vacina tem de 98 a 100% de eficácia, de acordo com dados do Conselho Consultivo para práticas de imunizações (CDC), de maio deste ano. Campner ressaltou que a campanha provoca imunização de rebanho. “Oferecendo proteção à população suscetível, estamos diminuindo o número de portadores e, com isso, o índice de transmissão e circulação do vírus, garantindo benefício a que não foi vacinado, ou seja, aos meninos”, explicou.
O diretor da Faculdade de Medicina de Campos, Nélio Artiles, afirmou que esse é um momento histórico para a cidade. “Trata-se não apenas de uma ação política isolada, mas de uma política pública de saúde, um exemplo para o mundo. Como infectologista e campista, estou muito orgulho. Os desafios serão muitos, mas a Faculdade estará à disposição da Secretaria de Saúde, para colaborar”, disse.
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