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Saúde: "Não existe risco de epidemia de zika em Campos este ano"
"Não existe risco de epidemia de zika em Campos este ano. Porém, ninguém pode descuidar da prevenção. Um caso da doença já foi confirmado, tratado e está fora de perigo. Mas a população precisa nos ajudar nesta guerra contra o mosquito Aedes aegypti". A afirmação é do secretário de Saúde, Geraldo Venâncio, durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (8), na Fundação Municipal de Saúde.
Ao lado do subsecretário executivo de Saúde, Tiago Lisboa, e do assessor da Vigilância Epidemiológica, Marcus Haddad, ele apresentou o novo material educativo - panfletos e cartazes - que está sendo distribuído nas unidades de saúde e nas unidades escolares do município, para reforçar a força-tarefa.
O secretário destacou que a medida integra as ações do Programa Municipal de Prevenção e Combate ao Aedes Aegypti, que realizou 17 mutirões somente em 2015, visitando mais de 160 mil imóveis. Além disso, cerca de 400 agentes continuam fazendo trabalho de rotina diariamente em todo município.
- É preciso lembrar que a melhor forma de prevenir ainda é reservar os 10 minutos por semana para eliminar os criadouros, que estão dentro das casas, para evitar que o mosquito nasça. Não acreditamos que haverá epidemia de zika em Campos. Mas a possibilidade de uma epidemia de dengue este ano existe em todo país - disse o secretário de Saúde.
O assessor Marcus Haddad falou sobre a vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Inicialmente, a vacina será disponibilizada para a rede particular de laboratórios. A vacina foi liberada para comercialização pela Anvisa, mas ainda falta a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos definir o valor de cada dose. O governo federal ainda vai avaliar custo, efetividade e impactos epidemiológico e orçamentário da incorporação da vacina ao Sistema Único de Saúde", pontuou.
Já o subsecretário Executivo anunciou que a partir da próxima semana, 90 soldados do Exército receberão capacitação no 56º Batalhão de Infantaria, para atuarem nas ações de combate ao vetor, junto aos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). "Eles serão multiplicadores de informações e conferirão maior credibilidade ao nosso trabalho. Ainda este mês, eles já estarão atuando no campo no conosco", destacou Lisboa.
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