Notícia no detalhe
Dia da Abolição: instrumentos da escravatura no acervo do Museu Histórico
O Dia da Abolição será comemorado nesta sexta-feira (13). O Museu Histórico de Campos possui como acervo permanente, instrumentos de suplício, também conhecidos como instrumentos de tortura de escravos.
A tortura perpetuou até 13 de maio de 1888, quando a Lei Áurea foi assinada pela princesa Izabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, colocando um fim definitivo na escravidão negra no Brasil.
O Museu Histórico, administrado pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, situado na Praça São Salvador, funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 14h.
Dentre os instrumentos de suplicio do acervo do Museu o visitante pode encontrar: gargalheira uma espécie de coleira colocada no pescoço de escravos para chamar a atenção mostrando que ele havia cometido algum erro e Instrumentos de ferro usados para maltratar os escravos, eram colares, correntes, algemas, cadeados, tudo para torturar os negros.
A historiadora Graziela Escocard lembra que a lei demorou a ser conhecida e respeitada em todo o país. Portanto, até isso ocorrer, os negros que viviam no solo brasileiro tiveram de suportar diversos instrumentos de punição, que surpreendiam até a mente mais criativa e má que se possa ter ideia.
Os instrumentos de tortura eram utilizados para disciplinar e amedrontar escravos. Os castigos eram considerados um espetáculo e eram feitos publicamente. No Centro Histórico de Campos há um marco importante deste período despercebido pela população: o Pelourinho, localizado no Calçadão, próximo às agências da Caixa econômica Federal e do Banco Santander.
- Nas cidades, os castigos de açoites eram feitos publicamente nos pelourinhos, colunas de pedra em praça pública, velha tradição romana. Na parte superior, estas colunas tinham pontas recurvadas de ferro onde se prendiam os condenados à forca - explica Graziela.
A gerente do Museu Histórico de Campos relata que o pelourinho não servia somente para a forca, nele também eram amarrados os infelizes escravos condenados à pena dos açoites.
- O espetáculo era anunciado publicamente e a população reunia-se na praça do pelourinho para assistir ao escravo ser chicoteado. A multidão excitava e aplaudia, enquanto o chicote abria estrias de sangue nas costas do negro escravo - finaliza Graziela.
Últimas Notícias adicionadas
- 25/10/2025 18:40:55 Hospital São José promove Outubro Rosa com programação especial
- 25/10/2025 16:21:55 Teatro de Bolso recebe “Princípio da Incerteza” e “O Susto” neste domingo
- 25/10/2025 16:14:54 Saúde leva atendimento odontológico domiciliar a pacientes acamados em Campos
- 25/10/2025 15:19:18 Legado do pintor Denancy Anomal é exaltado em exposição no Museu Histórico
- 25/10/2025 14:16:49 Limpeza de canais em Pintangueira reforça segurança hídrica e apoio à produção rural
Hospital São José promove Outubro Rosa com programação especial
2510 16h21Teatro de Bolso recebe “Princípio da Incerteza” e “O Susto” neste domingo
2510 16h14Saúde leva atendimento odontológico domiciliar a pacientes acamados em Campos
2510 15h19Legado do pintor Denancy Anomal é exaltado em exposição no Museu Histórico
2510 14h16Limpeza de canais em Pintangueira reforça segurança hídrica e apoio à produção rural
Porto do Açu apresenta à Prefeitura de Campos projeto de Hub de Ferro Metálico
2CCZ realiza Dia D da vacinação antirrábica neste sábado com 80 postos de imunização
3Profissionais aprovados no concurso do PSF/2008 iniciam curso de formação
4Guarda Municipal forma novos agentes de grupamentos
5Publicadas leis que fortalecem o Magistério e valorizam servidores da Educação
6Publicada lei que regulamenta cessão de servidores da Prefeitura de Campos

















