Ao completar 182 anos de elevação de vila à cidade nesta terça-feira (28), Campos dos Goytacazes se encontra em um momento de reafirmação de sua importância no Estado através de mudanças significativas no modelo de gestão pública.
Perto de completar 90 dias de mandato, o prefeito Rafael Diniz busca opções para desenvolver o município de forma sustentável e romper a dependência com os royalties do petróleo. Através de suas vocações regionais e da integração entre os setores do governo, Campos trilha o caminho para reescrever sua história com trabalho e transparência, para que as futuras gerações colham frutos das decisões do presente.
De acordo com Rafael Diniz, a população deve estar integrada às mudanças em andamento no município. Diniz afirma ainda que as pessoas sabem que o governo está trabalhando para corrigir erros cometidos por gestões anteriores para retomar o crescimento do município, mas ressalta que tudo que for realizado, será feito de forma responsável e transparente.
— Sou de Guarus e amo a nossa Campos. Ninguém tem mais vontade de transformar essa cidade do que eu, por isso me candidatei a prefeito. As dificuldades são imensas, mas não vamos fazer de qualquer jeito, me desculpem aqueles que gostariam que eu fizesse dessa maneira. Nós vamos fazer com responsabilidade. Daqui a alguns anos, as pessoas vão olhar para trás e vão ver que transformamos a Saúde, a Educação, a Mobilidade Urbana. Que transformamos a realidade de nossa cidade e a vida das pessoas — declarou o prefeito Rafael Diniz.
O superintendente de Planejamento, Marcel Cardoso, explica que, nas últimas décadas, não houve interesse em se pensar a cidade para além dos royalties, dificultando o fomento de alternativas econômicas ao petróleo e gás, principalmente as voltadas para as vocações regionais, como por exemplo, a agricultura.
— Priorizando as nossas vocações, principalmente a agricultura, onde estão sendo estruturadas as ações de assistência técnica, a busca por meios de garantir a irrigação e, posteriormente, formas de comercialização dos produtos. A pesca e aquicultura também são outros vetores vocacionais de desenvolvimento para a região. Campos também possui um setor de comércio e serviços forte, responsável pela geração de milhares de empregos e será estimulado a inovar e ampliar suas funções. Outro ponto de destaque dentro do planejamento da política de desenvolvimento do município são as ações relacionadas à ampliação dos serviços do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, incluindo o transporte de cargas, além de passageiros e a retomada dos estudos para a implantação tanto do novo Terminal Pesqueiro, quanto do Ceasa. É importante entender que os setores econômicos do município tomem parte desta mudança para que o crescimento ocorra no ciclo completo. Essa integração permite mais investimentos, maior atração de empresas e geração de empregos — explica o superintendente.
Plano de Metas 2017/2020
Ainda de acordo com o superintendente de Planejamento, o Plano de Metas, além de ser um documento norteador das ações prioritárias da gestão, irá auxiliar as estratégias do governo ao longo dos quatro anos de mandato. Segundo Marcel, as ações presentes no Plano vão influenciar a tomada de decisões e destinação de recursos.
— O Plano de Metas 2017 / 2020 é um conjunto de execução das propostas do nosso programa de governo, que se chama “Campos para além dos Royalties”. A política de desenvolvimento do município está baseada também na priorização das nossas vocações, buscando atrair investimentos que fomentem esses setores tradicionais, junto com os empreendimentos presentes na região, como o Porto do Açu, favorecendo a integração de setores econômicos distintos, mas que podem se complementar. A Agricultura e o Porto podem ser pensados juntos pelo víeis econômico. São dezenas de metas relacionadas no plano que orientam, entre outras áreas, as ações para o desenvolvimento sustentável do município e integrado com a região, buscando o seu objetivo principal que é romper com a dependência econômica para com os royalties do petróleo — afirma.