Representantes de diversos órgãos municipais e os permissionários dos 42 boxes da peixaria do Mercado Municipal estiveram reunidos, na última semana, para tratar de propostas para adequação do espaço às normas sanitárias. Em abril, a Vigilância Sanitária Municipal (Visa/Campos), órgão ligado à secretaria de Saúde, realizou o curso de “
Boas Práticas de Manipulação e Comercialização de Pescados” para levar a quem atua na área informações sobre como trabalhar dentro das normas, com foco na conservação e higiene no manuseio dos produtos.
— Todos devem se adequar a questões como manuseio e armazenamento. Os boxes devem ter água corrente, os peixes têm que ficar sob refrigeração ou com uma camada de gelo por cima. A finalidade é sempre garantir que o direito do consumidor seja respeitado — destacou o fiscal de saúde pública da Visa/Campos Renan Ribeiro.
Diante da alegação dos permissionários de que a maioria não teria condições de se adequar ao prazo dado de 30 dias, foram discutidas formas de custeio e utilização de materiais de custos acessíveis para substituição dos isopores utilizados para armazenamento, que são proibidos. Alguns deles sugeriram a compra de materiais em conjunto para baratear o preço final. Em junho, o Grupo de Apoio à Promotoria (GAP/MPRJ) apreendeu 30kg de pescados armazenados incorretamente.
— Esse foi um encontro para começarmos a definir medidas a serem adotadas. De início vamos colocar uma equipe na peixaria para ver problema de água, que não é corrente em alguns boxes. Resolvido o problema da água, vamos discutir uma forma de implantar um projeto padrão coletivo para o espaço, de maneira que todos se adequem às normas sanitárias — afirmou o diretor operacional da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Jorgiele Jerônimo de Oliveira.
Participaram ainda da reunião o superintendente municipal de Pesca e Aquicultura, José Roberto Pessanha, o Betinho; seu adjunto, José Armando Barreto; e o gerente operacional do mercado pela Codemca, Augusto Rosa.