Notícia no detalhe
Curso Livre de Teatro homenageia arte popular em “O Samba”
Nesta quarta-feira (22), o espetáculo encenado por alunos do Módulo II do Curso Livre de Teatro será reapresentado, às 20h, com entrada gratuita. Ingressos estarão disponíveis na bilheteria a partir das 18h30.
Dia seguinte ao feriado da Consciência Negra, nesta terça-feira (21), o bumbo, o surdo e a cuíca ecoaram “gritos de liberdade” no Teatro de Bolso Procópio Ferreira através do espetáculo “O Samba”, do Módulo II do Curso Livre de Teatro. Com um elenco de mais de 40 atores, personagens históricos foram revividos sob a coordenação de Dedé Muylaert. A direção foi assinada por Neusinha da Hora e Markinho Sá. Nesta quarta-feira (22), o espetáculo será reapresentado, às 20h, com entrada gratuita. Ingressos estarão disponíveis na bilheteria a partir das 18h30.
O musical foi escrito por Markinho Sá, que também dá corpo ao próprio Samba no palco. A narrativa mostra a história da expressão cultural desde seu florescimento no Rio de Janeiro com a matriarca Dona Ciata no início do século passado. A perseguição aos negros foi representada nas rodas de samba criminalizadas e na repressão sofrida até mesmo por quem carregava um violão na rua. A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Cristina Lima, se emocionou com o trabalho dos alunos do Curso Livre.
— Foi um espetáculo muito emocionante, com um importante resgate histórico para contar a história do samba. A Fundação Cultural só deu o suporte e eles fizeram todo este trabalho de maneira muito independente. Entre tantos destaques, o figurino e o cenário ficaram lindos. Esse é o caminho para seguirmos, onde a arte se sobrepõe à crise — disse Cristina.
Extensa, a ficha técnica do espetáculo mostra o trabalho de equipe que deu vida a “O Samba”. Também na direção, Rossini Reis e Guilherme Freytas. A Programação Visual é de Sérgio Provisano e Fernando Luiz. O cenário foi assinado por Paulo Tarso. Em uma cena de gafieira, o musical deu espaço para o famoso duelo de composições entre Noel Rosa e o campista Wilson Batista. Com tantas homenagens, os atuais sambistas campistas não poderiam ser esquecidos e tiveram seu momento de donos do palco.
— Eu achei lindo! O palco estava tão colorido e vibrante. Teve momentos em que a sensação era de escola de samba mesmo. Eu não conhecia essa história do samba. O preconceito pelo samba ficou menor com o passar do tempo, mas ainda tem muita música de origem africana que sofre preconceito — disse a estudante Mariana Gomes, de 19 anos.
Com várias derivações como Choro, Bossa Nova, Partido Alto e Pagode, o samba sobreviveu às perseguições e ultrapassou fronteiras, como diz a canção “De leste a oeste / De norte a sul / Deste país / O nosso samba está / Só pra contrariar”.
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