Hacking Health já apresenta propostas de envelhecimento ativo

O movimento global corporativo Hacking Health foi lançado em Campos, nesta quinta-feira (23), com o tema envelhecimento ativo e saudável. Criado em 2012, no Canadá, o movimento está presente em mais de 20 países, e a cidade campista é a primeira a trabalhar este tema no sistema. O evento de abertura aconteceu no auditório do Palace Hotel e contou com a presença da superintendente dos Direitos do Idoso, Heloísa Landim; o assessor especial do Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac) e integrante do movimento, Pedro Mendes; o superintendente de planejamento, Marcel Cardoso, as líderes do HH em Campos, Juliana Aguiar e Luiza Valério, e através de videoconferência, diretora de Desenvolvimento Econômico do Hacking Health, no Canadá, Annie Lamontagne, o embaixador no Brasil, Gib de Medeiros, e o líder no Estado do Rio, Alex Lucena.

—Nossa responsabilidade aumenta, porque temos que dar respostas, que provêm das nossas demandas. Vamos trabalhar com os indicadores que temos de nossas necessidades. O principal, a necessidade de um Cadastro Único Municipal, integrando toda a rede municipal de saúde, que é algo que pode salvar vidas. Outra é que os idosos possam identificar em táxis, vans e ônibus, quais estão inscritos no curso de aprimoramento para melhor atendimento aos idosos e um aplicativo para pré-triagem de atendimento e marcação de consultas, feitas em casa. Tudo isso já vem sendo conversado com a equipe do movimento e está sendo desenvolvido — pontuou Heloísa Landim.

Por videoconferência, a diretora de Desenvolvimento Econômico do Hacking Health, Annie Lamontagne, disse que o caminho já está sendo traçado para o desenvolvimento de soluções através dessa criação de Start Ups e citou mais um exemplo possível a ser implantado.

— Estamos abertos para que a toda a comunidade, atuando junto, entre pacientes, colaboradores, empreendedores, entenda suas necessidades e possibilidades, defina seus desafios e, assim, possam através dessa ação colaborativa, obter resultados concretos. Uma ideia desenvolvida pelo movimento em outros lugares, que pode ser adaptada aqui para os idosos, é de um aplicativo para que idosos que não estejam em situação de emergência, possam deixar a internação, e cuidar da saúde em casa. Um sistema seria desenvolvido para que esta pessoa pudesse pedir ajuda, e se sentir segura, e para facilitar a vida também de seus cuidadores. Nosso ideal é que essa inovação em saúde torne-se processo contínuo — ”, concluiu Annie.

Integrado ao projeto como co-líder do Hacking Health em Campos, o servidor Pedro Mendes destacou a relevância do trabalho feito sem fins lucrativos, agora em Campos.

“Já estava acompanhando e fico feliz por fazer parte de um trabalho voluntário, sem nenhum interesse financeiro, apenas para fazer a diferença na sociedade. Esse é o lema, solucionar problemas, explorando a tecnologia. Sempre pensando no melhor para a população. Penso que teremos um projeto forte”, concluiu.