Notícia no detalhe
Maria Fernanda e Grupo Ébano comandam Tributo a Wilson Batista
A cantora Maria Fernanda e o Grupo Ébano apresentaram nesta terça-feira (09) o Tributo a Wilson Batista, na Arena Cultural da 6ª Bienal do Livro de Campos. Na oportunidade, eles executaram um repertório com o melhor do samba campista que fez muito sucesso no Rio de Janeiro e no Brasil como um todo. Fizeram parte do repertório músicas como "Eu quero é viver na orgia", "Preconceito", da parceria com Marino Pinto e outros sucessos gravados por Araci de Almeida e Ciro Monteiro e grandes nomes do rádio, como Nelson Gonçalves, Francisco Carlos e Odete Amaral.
Maria Fernanda e Ed Ébano, acompanhados de Wagner na flauta, Sebastião Floriano no violão e Dudu Silva na percussão, cantaram também marchinhas de carnaval, como "Não sou normal", "A Mariposa" e "Balzaquiana". No final, o cantor Dom Américo deu uma canja cantando "Dolores Sierra", que ficou famosa na voz de Nelson Gonçalves. Dom Américo aproveitou para parabenizar a prefeitura pelo evento: "Quero parabenizar a prefeitura, a Secretaria de Cultura e a Fundação Cultural Oswaldo Lima por essse grande evento".
O Tributo a Wilson Batista foi apresentado pelo jornalista e pesquisador do samba, Chico de Aguiar, que destacou a importância do sambista campista no cenário nacional. Chico contou que Wilson era primo de Cartola e que a mania de bater em caixa de fósforo foi inventada por Wilson Batista. Chico contou, ainda, que Wilson era torcedor do Flamengo, apesar de ter feito uma música em que fala que o rubro negro perdeu para o Botafogo. Wilson é autor também de uma marchinha sobre Garrincha.
Wilson Batista escreveu sambas sobre a Mangueira e o Salgueiro e teve muitas mulheres e três filhos. Escreveu cerca de 720 músicas. Boêmio inveterado, Wilson Batista de Oliveira compôs excelentes sambas gravados por Paulinho da Viola, Nara Leão e Gal Costa, entre outros. Compôs, ainda, marchinhas para os blocos de Campos, como "Os Caveiras", "Pif Paf" e "Meia Noite". Ele nasceu em 03 de julho de 1913 e morreu em 07 de julho de 1968. Está enterrado no cemitério do Catumbi, zona norte do Rio de Janeiro.
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