Notícia no detalhe

CCZ encerra primeira fase dos mutirões de combate ao Aedes aegypti

Em nove ações realizadas, os agentes percorreram 41 bairros do município, visitaram cerca de 30 mil imóveis e encontraram mais de 22 mil casas fechadas.

Por: Daniela Nascimento - Foto: Rafael Peixoto - 24/07/2018 - 11:58:10

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), encerrou no domingo (22), a primeira etapa do mutirão integrado de combate ao mosquito Aedes aegypti, em Campo Limpo e Goitacazes. Uma nova fase dos mutirões terá início no próximo sábado e domingo (28 e 29), no bairro do Jóquei, onde houve aumento do número de casos de chikungunya nos últimos dias. Atualmente o município tem 3.646 casos confirmados da doença.

— Somente no último sábado e domingo, os agentes do CCZ visitaram 2.077 imóveis, sendo que 3.717 estavam fechados. Um número alto. Encontramos 19 focos do mosquito e 313 terrenos baldios. Os casos começam a diminuir, mas a população precisa continuar fazendo a sua parte. Nos bairros onde o número de chikungunya continua alto vamos iniciar uma nova fase do mutirão — explicou o diretor do CCZ, Marcelo Sales.

Desde quando foi anunciada a epidemia da doença, no dia 29 de junho, o Centro de Referência de Doenças Infecciosas (CRDI) vinha realizando cerca de 250 atendimentos diários, número que atualmente diminuiu para cerca de 200.

— Temos bairros que já registram uma melhora com a intensificação das ações, como Turf, Riachuelo, Matadouro, Dom Bosco, Nova Brasília, Parque Corrientes, Donana, Estância da Penha, Bela Vista, João Maria, São Benedito, São Lino, Rui Barbosa, Presidente Vargas e Parque São Domingos. Mas, vale ressaltar que apesar disso, podemos voltar a enfrentar novos casos se a população não cooperar — ressaltou a diretora da Vigilância em Saúde, a médica infectologista Andreya Moreira.

O número de casos continua alto em Goitacazes, Travessão, Jóquei, Penha, Guarus, Parque Rosário, Eldorado e Centro, bairros por onde os agentes do CCZ devem retornar com as ações.

Em nove mutirões realizados, os agentes do CCZ percorreram 41 bairros do município, visitaram cerca de 30 mil imóveis e encontraram mais de 22 mil casas fechadas. O município vive uma epidemia de chikungunya e a Vigilância em Saúde continua solicitando o apoio da população, para que receba os agentes em suas residências e faça a sua parte separando 10 minutos, por semana, para revisar seus quintais, vasos de plantas e recipientes de água de animais.

Outras medidas no combate à epidemia de chikungunya foram a descentralização do atendimento primário na rede de saúde, a capacitação de profissionais de saúde para o melhor atendimento à população e o aumento do número de testes laboratoriais na rede básica de saúde.