Bráulio Bessa, Leoni e Léo Santos entre as atrações da 10ª Bienal do Livro

A pré-programação da 10ª Bienal do Livro de Campos foi divulgada na noite desta terça-feira (16) no ginásio do Sesc/Campos com a presença do prefeito Rafael Diniz e demais autoridades. A noite também contou com show da cantora Danni Carlos. Toda programação da Bienal está sendo elaborada por uma comissão da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) e terá uma economia de R$ 1,3 milhão em estrutura. A feira literária será realizada de 20 a 25 de novembro no IFF-Centro. Nos próximos dias, serão divulgadas mais atrações. 

No ano dos 151 anos de nascimento de Nilo Peçanha — campista, ex-presidente do Brasil, criador da Escola de Aprendizes Artificies (origem ao Instituto Federal Fluminense IFF) — a Bienal do Livro de Campos volta às origens e será realizada na instituição que sediou sua primeira edição há 20 anos. No total, serão lançados 36 livros e realizadas 19 mesas, cinco rodas de conversa, oito palestras, dois bate-papos, quatro cafés literários, dois festivais (Festival de Poesia Falada e Festival Cosplay), o Concurso de Contos José Cândido de Carvalho, nove espetáculos teatrais infantis e três adultos. Durante toda a 10ª Bienal do livro, haverá a exposição “Sesquicentenário de Nilo Peçanha”, no Corredor Cultural, em referência ao patrono do evento literário. Entre os nomes de destaque nacional, o show do cantor Leoni no 21, às 22h e o sarau com o poeta Bráulio Bessa, no dia 23, às 20h.  

— Mesmo neste momento de extrema dificuldade, uma decisão era clara: não deixar de realizar a 10ª Bienal do Livro. Não há nenhuma possibilidade de transformação sem investimento em educação, principalmente para nossa juventude que tanto morre e não pode ser vista como problema jamais. Nossa juventude precisa ser resgatada e não é com armas, é com livros. Realizaremos uma das melhores bienais deste município, com um custo muito menor, recebendo grandes nomes, mas valorizando nossas grandes riquezas culturais — disse o prefeito Rafael Diniz.

Também participaram da mesa de abertura, a Presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), organizadora do evento, Cristina Lima; o subsecretário Pedagógico da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, Rafael Damasceno; o Diretor geral do IFF, Carlos Alberto Fernandes Henriques; o Gerente de Cultura do Sesc Rio, Alemberg Quindins, e a Assessora de cultura do Sesc Rio, Juliana Costa. A Bienal é realizada com o patrocínio da concessionária Águas do Paraíba, com realização da Prefeitura de Campos e Sesc e conta também com o apoio do Boulevard Shopping. O diretor do IFF ressaltou a alegria da instituição em participar da 10ª edição da feira.

— É com muito orgulho que estamos oferecendo nosso espaço para a 10ª Bienal. A primeira foi no Campus Centro e agora cedemos novamente o espaço. Estamos como parceiros e estamos muito felizes em colaborar com este evento. Felizes também porque o patrono é o Nilo Peçanha, o presidente que instituiu as Escolas de Aprendizes e Artífices, que com toda sua trajetória deu origem ao Instituto Federal Fluminense — destacou Carlos Alberto. “Na Argentina, a média é de leitura de cinco livros por ano. No Brasil, um. A feira literária vem para incentivar a leitura, a promoção e venda de livros”, disse Alemberg Quindis. 

Entre as mesas, no dia 20 de novembro, às 20h, os “150 anos de Nilo Peçanha”, com a mediadora Sylvia Paes e os debatedores Genilson Soares, Joaquim Eloy, Hélio Coelho e Vilmar Rangel. No dia 22, também às 20h, haverá a mesa “Feminismo não é mimimi” com mediação de Vanessa Henriques e as debatedoras Paola Souza, Mariângela Honorato, Joice Berth e Carla Akotirene. Outra mesa com temática relevante ao cenário atual é “Fakenews: mentiras verdadeiras” no dia 23, às 17h. O debate será mediado pelo jornalista Aluysio Abreu Barbosa e contará com a participação de Wagner Schwartz, Artur Xexéo, Ocinei Trindade e Claúdia Eleonora. No dia 24, às 14h, será a vez de falar sobre “Literatura Fantástica”, com a mediação de Sérgio Máximo Jr. e os debatedores Raphael Draccon, Carolina Munhoz e João Ventura. Também no dia 24, às 20h, “Marielle, Moa, Anderson: todos presentes” com o mediador Léo Puglia e os debatedores Antônia Pellegrino, Anielle Silva e Ong Redes da Maré.

Entre as apresentações teatrais, está “Os Tapetes Contadores de História”. Entre as palestras, Jane Muniz lançando o livro “Problema de Oportunidade, no dia 23, às 15h; o papo de atleta com Léo Santos e Marissol Rios, no dia 24, às 15h; o papo de artista com o ator de malhação, Daniel Rangel, dia 25, às 15h. Reforçando o papel da Bienal em estimular a leitura das crianças e adultos campistas, a presidente da FCJOL, ressaltou a importância deste evento.

— Para mim, que fui criada recebendo livros de presente, é uma satisfação muito grande estar à frente da Fundação, que organiza a Bienal. É muito importante estimular a leitura nas crianças. Mesmo com todo a aparato técnico que temos hoje, é importante que as crianças se habituem a manusear os livros. Espero que os dias de Bienal cumpram este papel. É importante também ressaltar que a Bienal terá grandes nomes de fora, mas também enaltecerá nossos artistas, as pessoas da terra, como recomendou o prefeito Rafael Diniz — disse Cristina.