Será aberta na terça-feira (13), às 15h, no Museu Histórico de Campos, a II Mostra Fotográfica Das Escolas Municipais. O evento faz parte do projeto “Meu Olhar Sobre Campos”, realizado pela coordenação de Ciências Humanas da secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece). Serão expostas as 60 fotografias selecionadas dentre as 125 imagens, feitas por estudantes de 13 escolas. Na ocasião, haverá a escolha da melhor foto e o vencedor receberá um smartphone.
A exposição acontece até o dia 19 de novembro e após esta data, as imagens poderão ser vistas no estande da secretaria de Educação na Bienal do Livro, entre os dias 20 e 25 de novembro, na sede do Instituto Federal Fluminense (IFF), Campus Centro. Uma prévia da exposição ocorreu na VII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Campos, no último mês. Na oportunidade, algumas fotos chamaram atenção de quem prestigiou o evento por retratar a sensibilidade dos jovens ou dureza de algumas realidades vividas. Uma delas, que trazia a mão com dedos mutilados de um cortador de cana, chegou a ser descrita em um artigo de jornal local.
-O projeto tem o objetivo de utilizar a fotografia como um instrumento capaz de conferir aos nossos alunos um papel mais ativo na construção de novos conceitos, sensibilizando-os para a valorização da sua identidade e o aperfeiçoamento de sua auto-estima. Queremos a visão de mundo deles e que eles tenham a noção de que o espaço público é deles, então precisa ser cuidado- explica Cristiane Rabelo, coordenadora de História da Smece.
A primeira mostra foi realizada ano passado. Intitulada “O Caminho”, a imagem vencedora da primeira edição retratava uma estrada de terra no distrito de Dores de Macabu com um fusca por ela trafegando. A autora foi a estudante da E.M. Paulo Freire Izabella Barcelos Chagas, 11 anos.
-Ano passado ficamos muito felizes e emocionadas com o resultado do projeto. Víamos a fotografia e ficávamos admiradas com a beleza, mas quando o aluno a descrevia, nos dizia o que ela significava para ele, vimos que alcançamos o nosso objetivo. Muitos disseram que passaram a admirar mais a cidade e o bairro onde vivem. Essa noção de pertencimento é muito importante- , avalia Aline Peixoto, coordenadora de Geografia da Smece.