Oficina de Graffiti desperta curiosidade nos visitantes da Bienal

Dezenas de pessoas participaram da “Oficina de Grafitti” na tarde desta quinta-feira (22), no Paredão da Concha Acústica do Instituto Federal Fluminense (IFF) no terceiro dia de programação da 10ª Bienal do Livro. Com o apoio do Sesc, os visitantes puderam aprender as técnicas e estilos com os instrutores.

De acordo com a arte educadora Ana Francesca, a oficina serve para conscientizar algumas pessoas de que o grafitti merece ser valorizado.

- O graffiti alcançou o nível de instituição, muita gente vive disso, mas ainda precisamos vencer o paradigma que algumas pessoas têm com os grafiteiros. Um dos motivos é a marginalização por ter relação com o hip hop e as classes sociais mais desfavorecidas. Trazer a oficina para a Bienal, muda radicalmente o pensamento daqueles que visitam o evento – destaca.

A estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) Laura Crespo elogiou a ação. “Foi muito legal. Através desse evento na Bienal tive a oportunidade de grafitar pela primeira vez”. No próximo sábado (24), haverá mais uma oficina na Bienal, a partir das 14h, no Paredão da Concha Acústica.

A programação da Bienal foi elaborada por uma comissão da FCJOL e pelo Sesc. A realização da feira literária novamente no IFF, como em sua primeira edição, traz uma economia de R$ 1,3 milhão em estrutura para a Prefeitura de Campos. A Bienal tem patrocínio da concessionária Águas do Paraíba e Realiza Construtora e conta também com o apoio do Boulevard Shopping e Instituto Federal Fluminense (IFF). O patrono é Nilo Peçanha, que foi presidente do Brasil em 1909 e 1910.

Além das atrações nacionalmente conhecidas, a 10ª Bienal do Livro de Campos segue valorizando os artistas e autores de Campos e região. Desde o seu início, o governo do prefeito Rafael Diniz traz realizações para o setor, como a reabertura do Teatro de Bolso, que mantém uma vasta programação de espetáculos para a população.