A Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) não se cansou de pensar a cultura de Campos em 2018 e os números de apresentações e de público mostram que a população do município aprovou e prestigiou, colaborando também para a ascensão da cultura do maior município do interior do Estado. Mais de 115 mil estiveram no Teatro Municipal Trianon, no Teatro de Bolso Procópio Ferreira, na Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, Museu Histórico de Campos, Arquivo Público Municipal e cursos da FCJOL este ano.
Os dois mais importantes teatros da cidade, o Teatro de Bolso e o Teatro Trianon realizaram mais de 160 espetáculos e o equilíbrio entre o número de apresentações, 80 e 83, respectivamente, apontam que o público do município teve a arte cênica novamente como opção de entretenimento. E foram 79.544 espectadores nos dois espaços. Aos artistas locais, no Teatro de Bolso, consagrado como a casa dos artistas da planície, uma plateia de 10.949 pessoas. No Trianon, 68.595 pessoas prestigiaram artistas de Campos e de fora.
Outros equipamentos também cumpriram seu papel e tiveram na resposta do público a afirmação do dever cumprido na condução da cultura. O Museu Histórico de Campos contou com 23.868 espectadores em eventos organizados, entre apresentações, mostras de arte e debates. A Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, em Goitacazes, recebeu 10.720 pessoas entre visitantes e interessados em cursos. O Arquivo Público fez mais de mil atendimentos, sendo uma média de 600 pesquisadores. E nos mais de sete cursos oferecidos pela FCJOL no decorrer do ano, como o Curso Livre de Teatro e os cursos de pintura e fotografia, ao todo 460 alunos foram atendidos.
Para a presidente da FCJOL, Maria Cristina Torres Lima, esse é o resultado do trabalho de toda uma equipe que não mede esforços para fazer a cultura acontecer no município.
— Os números são expressivos e retratam a crença de uma equipe, de que a cultura é um instrumento valioso na transformação das pessoas e também são um reflexo de um trabalho desempenhado em equipe, que é feito com muita dedicação, muito empenho e responsabilidade — disse.
Em destaque em meio a conferências e encontros organizados pela Prefeitura, está a 10ª Bienal do Livro de Campos com o tema “Leitura que Liberta”, feita em parceria com Sesc e que mostrou como é possível organizar um evento amplamente democrático, construtivo, aberto ao controverso. Mais de 60 mil pessoas estiveram na segunda maior feira literária do interior do Estado e a única Bienal fora da capital.
O vice-presidente, Viny Soares, pontua que esse será o combustível para o próximo ano.
— Os números dizem tudo. Em 2017 a gente conseguiu plantar essa semente e em 2018, a gente colhe os frutos com muita felicidade. Que isso venha nos dar muito mais força e muito mais garra para que, em 2019, a gente continue valorizando nossos artistas, fazendo com que as plateias aumentem e assim seguimos juntos, plantando a sementinha da arte em toda a nossa planície, fazendo com que a cultura pulse, sendo não só fonte de inspiração, mas de geração de renda e esperança. Encerramos o ano em festa — comemorou.