Notícia no detalhe
Aline Pachamama propõe conhecimento cultural aos alunos do Cemei
Escritora do povo Puri doou dois livros para a biblioteca da unidade do Parque Aurora
Por: Nickolas Abreu (estagiário) -
Foto: Tarcísio Nascimento/Silvana Rust - 07/06/2019 - 16:41:28
Acesso à ancestralidade e troca de experiências. Assim foi a manhã desta sexta (7) para os alunos do Centro Municipal de Educação Integral – Cemei do Parque Aurora - com a visita da escritora originária do povo Puri, Aline Rochedo Pachamama. Atentos a cada ensinamento, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer a história local e desmistificar hábitos sobre a cultura indígena.
Em contato intimista, Aline apresentou o contexto histórico do povo Puri, a relação com os Goytacá e, através da trajetória acadêmica, a possibilidade da abertura de novas perspectivas proporcionadas pela educação. Além da conversa, Pachamama fez a doação dos livros: Guerreiras – Mulheres Indígenas na cidade/Mulheres Indígenas da aldeia e Taynôh – O menino que tinha cem anos. Para a escritora, o incentivo ao conhecimento proporcionado pela participação motiva novas descobertas aos alunos.
- É muito importante promover a cultura indígena no currículo escolar para que as crianças saibam que o termo índio não é adequado na correlação dos povos originários, que essa região é um berço étnico e incentivar a busca pelos seus ancestrais – destacou.
Segundo Carmen Eugênia Sampaio, coordenadora de Diversidade da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), modificar a invisibilidade dos povos antepassados é um dever da educação pública.
- Se naturaliza muito o desaparecimento dos Goytacá e de quem construiu nossa história. Ter essa chance de levar a Pachamama às nossas crianças é uma iniciativa essencial para ampliar a sensação de pertencimento à cultura local, o desenvolvimento educacional, cognitivo e disciplinar – disse.
Antes de visitar a estrutura do Cemei, Aline Pachamama participou, na quinta-feira (6), no Museu Histórico, de um encontro com os professores da rede municipal de ensino, onde ministrou a palestra “A cultura dos povos originários no cotidiano escolar”, uma realização da Secretaria de Educação.
Cemei — O Cemei é um projeto educacional inspirado na ideia revolucionária do antropólogo Darcy Ribeiro. Os estudantes ficam o dia todo na escola e, para isso, recebem quatro refeições balanceadas diárias, orientadas por nutricionistas. Em um turno, possuem o conteúdo básico curricular, em outro têm atividades programadas de acordo com o ciclo de aprendizado, sendo fundamental I (1º ao 5º ano) ou II (6º ao 9º).
Essas atividades contemplam: Curso de Inglês; Oficinas de Ciências e sustentabilidade no laboratório próprio; oficinas de informática, no laboratório; Oficinas de Linguagens e de experiências matemáticas, com trabalhos lúdicos; Oficinas de Ciências Humanas; Reforço escolar; Oficinas de artes: Canto coral, artes plásticas e instrumentos musicais, em salas apropriadas; Dança; Lutas; Jogos esportivos e de raciocínio, como xadrez e dama.
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