Notícia no detalhe
1º Seminário Intermunicipal “Língua(gens) em debate”, reúne educadores da região
O evento foi realizado pela secretaria de Educação nesta quinta-feira (8) no IFF Centro.
Os desafios, inovações e ferramentas para o ensino da Língua Portuguesa foram debatidos nesta quinta-feira (8) dentro do 1º Seminário Intermunicipal “Língua(gens) em debate”, realizado pela secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), por meio da Coordenação de Língua Portuguesa/Literatura. O evento, que aconteceu ao longo de todo o dia no Instituto Federal Fluminense (IFF) Centro, reuniu professores de diferentes municípios da Região, como São João da Barra, São Francisco do Itabapoana e São Fidélis, promovendo integração e intercâmbio de conhecimentos.
O seminário foi aberto com apresentação do Grupo Oficina de Texto Terra da Alegria (Gotta), formado por estudantes da rede municipal, em uma demonstração do quão viva pode ser a língua e a literatura infantil, através da linguagem teatral. Na sequência, o subsecretário pedagógico da Smece, Rafael Damasceno, destacou a importância de debater educação neste momento, em que sua necessidade está sendo relativizada. “Hoje temos que mostrar o óbvio, nossa importância perante à sociedade. A discussão acerca do como comunicar, em um momento de ruídos, de irracionalidade, se faz também como um espaço de resistência. Mais do que nunca precisamos desses ambientes de troca pacífica, ordeira e racional de ideias”, refletiu.
A coordenadora do curso de Letras do IFF Campos, Andresa Peres Teixeira, ministrou a palestra inicial: “Falantes Analfabetos em uma sociedade letrada: o bilinguismo universal e o ensino da Língua Portuguesa”. A professora levou dados, desmistificando recentes lugares-comuns acerca de investimentos em Ciência e em Educação. “Nossa produção científica é muito rica. Estamos acima da Holanda, Rússia, Suíça e Suécia. Fazemos muito e gastamos pouco. Nos Estados Unidos, por exemplo, em 2013, o governo gastava 400 bilhões de dólares em Educação, nós gastávamos 24 bilhões. Cerca de 75% da nossa população é analfabeta funcional em algum nível. Precisamos levar o que há de mais inovador na ciência da linguagem para sala de aula e não continuarmos ensinando a gramática do século XIX.”, frisou.
Na parte da tarde, a mesa temática “A língua na Era Digital”, com o jornalista e professor Vitor Menezes e o professor e psicólogo, Luiz Antonio Cosmelli, promoveu reflexões sobre o uso da tecnologia em sala de aula e o papel do professor diante do cenário atual, com uma plateia de corpo presente, mas focada nas telas dos celulares. “Facebook não é rede social. A verdadeira rede social é formada por seres humanos, pessoalmente, e está na base da nossa existência. Entretanto, hoje, só o Brasil possui 129 milhões de usuários no Facebook. Precisamos nos relacionar com essa realidade, compartilhá-la com os alunos e refletir sobre as novas formas de linguagem, mais do que o mero uso formal da norma gramatical nessas plataformas.”, analisou Menezes.
Com sua experiência em docência superior e na rede Faetec, Luiz Antonio, mais conhecido com “altura”, enfatizou que o momento é de resistência para os professores. “Nunca fomos tão fundamentais. A gente não sabe o que representa simbolicamente para cada aluno. Se não podemos fazer pela escola toda, façamos pelas nossas turmas. Essa nova geração se sente muito perdida e a tecnologia preenche vazios, com algumas coisas boas, muitas ruins, mas ela não é a inimiga.”, pontuou.
O evento ainda debateu a Base Nacional Comum Curricular com o professor da UENF Sergio Luis Cardoso.
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