Notícia no detalhe
Supir recomenda reflexão da sociedade no Dia Municipal Quilombola
A rgião de Campos reúne sete comunidades de descendentes de escravos já reconhecidas, chamadas Quilombolas, município com o maior número no estado
A Superintendência de Igualdade Racial (Supir) recomenda que seja de reflexão, nesta quinta-feira (11), a passagem do Dia Municipal Quilombola, instituído há dois anos em Campos a partir de Lei Municipal. Berço de uma das maiores concentrações de escravos africanos no país, trazidos para o trabalho na lavoura de cana-de-açúcar, a região de Campos reúne sete comunidades de descendentes pessoas que se conseguiram, através da união e organização, se refugiar do regime escravocrata. Campos é o município com maior número de comunidades reconhecidamente Quilombolas no estado do Rio de Janeiro. Outras estão em processo para reconhecimento.
O direito a Terra foi fundamental na construção da nação e da nossa economia atual. Esse direito foi negado a população negra após a abolição, uma política que deveria ser reparatória para as pessoas que foram escravizadas e fixadas na Terra. Existe a luta pois não olhamos para essa realidade lá atrás, na construção da nossa República. Precisamos dar força e ouvidos aos movimentos que visam reparar essa realidade, pois a desigualdade do acesso a Terra ainda é um problema público – disse Diogo Lima
A reflexão, segundo o superintendente, é bastante oportuna também considerando o momento em que o mundo se mobiliza em protestos pelos direitos humanos, motivado pela morte do segurança norte-americano George Floyd, do garoto João Pedro no Rio e de tantos outros. "Têm sido bastante representativas as manifestações, inclusive contado com o apoio de pessoas que não são negras. É como diz a filósofa e ativista Angela Davis: numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”. acrescenta Diogo Lima.
A coordenadora do Instituto de Desenvolvimento Afro do Norte e Noroeste Fluminense (Idannf), Lucimara Muniz, entende que além do momento de reflexão, é importante que a luta avance. "Não podemos continuar vendo os negros morrerem enquanto lutam por seus territórios, cultura, crenças e tradições, na luta pelo direito ao pertencimento. Vamos continuar lutando por mais espaço na educação, no mercado de trabalho, nos postos de liderança, porque somos todos iguais. Lutamos com a esperança de chegar o dia em que não tenhamos que dizer: parem de nos matar", conclui Lucimara
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