Notícia no detalhe
Moradores da Tapera felizes em saírem da área de risco
“Muitos prefeitos passaram pela prefeitura, prometeram em tirar a gente da área de risco e não cumpriram. A prefeita Rosinha Garotinho prometeu e está cumprindo”. O desabafo é do servente Luciano Francisco do Santos, 37 anos, que mudou na manhã desta terça-feira (08) para uma das 190 casas populares do Conjunto Habitacional da Tapera. A entrega oficial dessas moradias acontece hoje, às 20h, com a presença da prefeita Rosinha Garotinho.
Segundo Luciano, todos os moradores estão felizes, pois estão saindo de área de risco. “Vários acidentes já foram registrados nesse trecho da rodovia e vivíamos preocupados. Há pouco tempo, um caminhão invadiu uma residência e a sorte que não tinha ninguém dentro dela. Por isso que agradecemos a prefeita Rosinha que olhou por nós”, comentou o servente, informando que a ajuda da Odebrecht com caminhões foi bem vinda, visto que nem todos tinham condições de pagar um frete para as novas casas populares.
O carpinteiro Gerecil Vidal Filho, 38, contou que o sonho do pai, falecido há seis anos, era sair daquele local e acabou conseguindo. “Quando o meu pai saiu, me orientou a fazer o mesmo, pois eu iria criar os filhos em um local de perigo constante. Mas eu não tive recursos para construir uma casa em outro local. Aí vem a prefeita Rosinha Garotinho para tirar a gente daqui e colocar em uma moradia digna, onde eu possa criar a minha filha. Hoje posso dizer que somos uma família feliz”, disse.
Para a dona de casa, Daiana Mariano Barreto, 25, é melhor os transtornos de uma mudança a correr riscos morando à margem de uma rodovia onde os veículos passam em alta velocidade. “Tenho filhos e não tinha sossego em deixá-los na frente de casa. Agora sei que estamos em um local seguro, com toda infraestrutura”, falou.
Demolições – Até o início da tarde de hoje, uma média de 100 imóveis localizados à margem da BR-101 (Campos-Rio de Janeiro), na Tapera, foram demolidos. O processo de mudança conta com o apoio de 80 homens e 15 caminhões da empresa Odebrecht e mais 20 servidores da Defesa Civil Municipal, além de dois policiais militares para conter os ânimos dos que tentavam tumultuar a saída dos moradores.
De acordo com o secretário de Defesa Civil Municipal, Marco Soares, a previsão é que 180 casas sejam demolidas nesta terça-feira (08). “A demolição é para evitar novas ocupações já que essas pessoas estão ganhando casas populares”, ressaltou o secretário, esclarecendo que alguns comércios a margem da BR tinham alvará de funcionamento.
“Apesar de ser uma área de risco, a prefeitura, nos governos anteriores, emitiu alvará de funcionamento para alguns comerciantes. Vamos levar esses casos até a Procuradoria do Município e à Secretaria da Fazenda para que possamos estar resolvendo essa questão da melhor maneira possível”, explicou.
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