Três unidades escolares da rede municipal de ensino darão início ao ensino híbrido seguro na segunda-feira (21) e outras quatro escolas na quarta-feira (23). Já no dia 28 deste mês, mais três unidades vão aderir ao sistema, totalizando dez unidades até o final de junho. A informação é do secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, professor Marcelo Feres, que promoveu reunião virtual com sua equipe de gestão, na tarde desta quinta-feira (17), para afinar os últimos detalhes.
No dia 21/06 serão: Escola Municipal Dr Getúlio Vargas, em Tocos; CIEP Wilson Batista, Parque Guarus; e Creche Escola João Perdecene Neto, Lapa. No dia 23/06: Escola Municipal Branca Peçanha, Parque Eldorado; Escola Municipal Frederico Paes Barbosa, Parque Novo Mundo; CIEP Custódio Siqueira, Calabouço; Creche Escola João Siqueira dos Santos, Tapera. No dia 28/06, serão: Escola Municipal Prisco de Almeida, Calabouço; Creche Escola Parque Imperial e Creche Escola Penha.
“A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, considerando as condições sanitárias atuais do município, que estão controladas, dará seguimento ao Plano Municipal de Ensino Híbrido Seguro conforme planejamento previsto e construído com apoio do Ministério Público Estadual (MPE), visto que muitos alunos excluídos digitalmente não conseguiram acompanhar as aulas virtuais. É dever da Secretaria cuidar da aprendizagem de todas as crianças e adolescentes matriculados na rede municipal. Essa modalidade não é obrigatória e caberá aos pais a escolha de permanecer no modelo virtual ou aderir ao sistema híbrido. O modelo visa ampliar as oportunidades para os alunos sem acesso à internet, uma vez que as escolas ficaram praticamente paralisadas durante todo o ano de 2020, causando grande impacto na aprendizagem, particularmente no município de Campos que ficou sem nota no Ideb no ano passado”, afirmou o secretário.
Em Campos, conforme acordo com o MPE, o início do modelo híbrido nas escolas particulares e públicas se dará de forma gradativa, por etapa de ensino, começando pela educação infantil, condicionado ao aval da Vigilância Sanitária e ao início de processo de imunização. Além disso, em caso de o município retornar às fases laranja e/ou vermelha, as aulas deverão voltar imediatamente ao formato exclusivamente virtual. O ensino híbrido também está condicionado à adesão das unidades escolares ao Manual Operacional, republicado no Diário Oficial do município em 11 de junho.
Marcelo explicou que essa primeira fase do ensino híbrido representa um acolhimento aos estudantes e vai contemplar 40 unidades, sendo 10 municipais, 10 estaduais e 20 particulares. Da rede municipal, serão cinco alunos por turma, ou seja, uma média de 220 estudantes, considerando as dez unidades. No entanto, nas três primeiras semanas de aula nesse modelo, as turmas poderão ter até sete alunos, respeitando o distanciamento entre os estudantes. Eles vão frequentar a escola de forma presencial uma vez por semana.
“À medida que mais profissionais forem sendo vacinados, outras escolas também vão aderir ao sistema híbrido e seguiremos avançando até o ensino universitário. A proposta é atender, diariamente, até 20 turmas por escola. Com base nos dados epidemiológicos da Secretaria de Saúde, as unidades poderão ampliar o número de estudantes a partir da quarta semana de aula”, disse.
As escolas particulares também poderão iniciar a oferta do ensino no modelo híbrido 21 dias após a primeira dose da vacinação dos profissionais, que varia de acordo com cada unidade. No caso das escolas particulares, 42 delas já estão com licenciamento sanitário e checklist aprovados pela Vigilância Sanitária.
PORTARIA NORMATIZA PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADESÃO AO ENSINO HÍBRIDO (
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