Notícia no detalhe
Peças do Museu Olavo Cardoso prontas para exposição no Museu Histórico
Acervo passou por ações de restauração e já ocupa um dos salões do Solar do Visconde de Araruama
Por: Redação -
Foto: Divulgação - 23/06/2021 - 11:10:02
Os poucos objetos do acervo pertencente ao Museu Olavo Cardoso (MOC) encontrados em suas dependências após o danoso e lamentável furto do qual o equipamento da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) foi alvo, em dezembro de 2020, já ocupam um dos salões do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG). As peças foram transferidas para o MHCG, em 27 de janeiro e, desde então passaram por limpeza e, em alguns casos, por intervenções de restauro. A exposição do acervo faz parte das ações que celebram a passagem do nono aniversário do MHCG no próximo dia 29.
“As peças revelam um pouco do que restou do belo mobiliário da residência do usineiro Olavo Cardoso. Nosso objetivo é fazer com que a comunidade possa ter acesso a tal preciosidade em breve, bem como aos outros espaços do MHCG, com total segurança, seguindo os protocolos sanitários e por meio de agendamentos. A retomada das visitas faz parte de um plano de ações, baseado em orientações das autoridades da saúde da Prefeitura de Campos”, anuncia a presidente da FCJOL, Auxiliadora Freitas.
Nestes meses de trabalho de limpeza, montagem e recuperação das partes danificadas do acervo, a equipe do MHCG não mediu esforços para que os objetos pudessem se tornar novamente peças em condição de serem expostos e admirados. Em um futuro próximo, quando o MOC estiver restaurado e reaberto, todo o acervo será devolvido. O intuito de receber este acervo, no MHCG, é revelar que a cidade possui outro museu, com outra temática de Museu Casa e que precisa ser restaurado e entregue novamente para a população.
“Como eu digo, Campos só tem a ganhar com mais museus. O mobiliário, vestimentas e os documentos de Olavo Cardoso e de sua esposa representam o modo de vida de um usineiro da elite campista. A partir deste acervo, podemos fazer ligações com a nossa história regional. Não só falando da vida de um usineiro, mas também como revelar as relações destes indivíduos com a sociedade do século passado, como a forma de trabalho nas usinas e a produção açucareira que marcaram profundamente nossa história”, explica a coordenadora do MHCG, Graziela Escocard.
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