A Secretaria de Saúde, através da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), está retomando os serviços essenciais de Atenção Básica no município, a partir da reabertura das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), fechadas no governo anterior. Isso, com readequação e aumento das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) e implementação de programas e ações voltadas para as necessidades de saúde da população.
O diretor de Atenção Básica, Rodrigo Carneiro, disse que, quando a atual gestão assumiu, encontrou a atenção básica em situação caótica. “O governo anterior transformou os atendimentos em terra arrasada. Não houve investimentos em pessoal e nem em recursos. E o mais grave, que foi deixar de arrecadar muita verba junto aos programas federais”.
Ele explicou que a nova gestão precisou reconfigurar todas as ESF junto ao Ministério da Saúde, além de cadastrar 45 Equipes de Atenção Primária (EAPs), que não existiam no sistema do Ministério. “Regularizamos também o cadastro dos munícipes em suas respectivas unidades e bairros. A ampliação dos cadastros abre possibilidade do município ampliar o quadro de médicos pelo programa Mais Médicos”, disse.
Ainda segundo o médico infectologista, a nova gestão está trabalhando para ampliar e regularizar o cadastramento da população, obrigatório para todos os municípios e que não foi realizado na gestão anterior, ao mesmo tempo em que faz o trabalho de vacinação contra a Covid-19 e regularização dos cadastros dos munícipes através de uma equipe voltada, exclusivamente, para a resolução dessa nova demanda, que recaiu também sobre essa gestão.
REABERTURAS
Entre as UBSs reabertas pelo atual governo estão a do Parque Santa Rosa, de São Sebastião, de Lagoa de Cima e a de Dores de Macabu, no último dia 17. Já a UBS Jamil Ábido, no bairro da Pecuária, fechada em 2019 pela gestão anterior, está em obras para também ser reaberta. Para a unidade de Custodópolis, a prefeitura doou uma ambulância.
Rodrigo explicou que a Atenção Básica ou Atenção Primária é a principal ‘porta de entrada’ dos usuários nos sistemas de saúde. “Podemos dizer que é o atendimento inicial recebido pelas pessoas, por meio de visitas domiciliares feitas pelos agentes comunitários de saúde, que orientam sobre a prevenção de doenças, como hipertensão e diabetes, acompanham a evolução do tratamento e encaminham, quando necessário, para os postos de saúde”, explicou ele, destacando que os atendimentos prestados pelo médico da família reduzem em torno de 80% os problemas de saúde.
INTEGRAÇÃO
Ele citou ainda alguns programas que integram a atenção básica. Um deles é o Consultório na Rua, que amplia o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde. “Tem também o programa de tuberculose, hanseníase e atendimento aos portadores do vírus HIV e hepatites virais, através do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais - Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP)”.
Em breve, segundo o médico infectologista, o município vai implantar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). O objetivo do programa é garantir à população carcerária o acesso a uma saúde de qualidade. O atendimento médico ocorre dentro das penitenciárias, evitando que os detentos saiam para consultas.