O cenário de retomada da economia vem rendendo frutos positivos na geração de emprego em Campos. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, em julho de 2021, foram 2.133 admissões, 1.727 desligamentos e um saldo positivo de 406 postos de trabalho, superando o mês de junho, quando o município apresentou abertura de 354 vagas de emprego, sinalizando recuperação do setor. Campos é o primeiro no ranking de abertura de novas empresas em 2021 no Norte e Noroeste Fluminense e 8º entre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Os dados são da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja). Este ano, foram abertas no município, 836 novas empresas, o que representa uma retomada da economia, após período de intensa crise econômica, agravada pela pandemia da Covid-19.
O setor que mais gerou empregos foi o de serviços, com 277 vagas preenchidas; depois, a construção civil, seguida de comércio e indústria. “Esses números superaram as expectativas do setor produtivo, mas recebemos com otimismo esta informação porque está havendo uma retomada da economia”, explica o secretário Marcelo Mérida, lembrando que os dados do Caged são baseados em informações oficiais de admissão e desligamento dos trabalhadores. O Estado do Rio de Janeiro é o 3º lugar no ranking de nacional da geração de empregos formais.
“O ano de 2020 foi de muita retração mas, neste primeiro semestre de 2021, temos tido oportunidades de vagas para mão-de-obra qualificada e a expectativa é de que, no segundo semestre, melhore ainda mais. Temos a economia começando a reagir com saldo positivo, com abertura de novas empresas e geração de emprego, o avanço da vacinação contra a Covid-19 e datas comemorativas, principalmente, de final de ano, quando há oportunidades de contratação”, informa o secretário.
Ele lembra que se instalaram no município no primeiro semestre novos empreendimentos como a 16ª loja do Super Bom, do Grupo Barcelos, gerando 190 empregos diretos e 110 indiretos; a segunda loja do Atacadão, com previsão de geração de 180 empregos, ambos inaugurados em março; o Magazine Luíza, uma das maiores redes de varejo do país, que inaugurou em julho a primeira das três lojas que serão instaladas em Campos, gerando inicialmente 100 empregos diretos e indiretos.
“Temos outros investimentos em processo de instalação no município, tanto de empresas de fora como de Campos. A indústria também começa a apresentar os primeiros sinais e a expectativa é de que haja um aquecimento do setor, com os movimentos feitos pela prefeitura em atrair novas empresas e com a implantação em Campos do escritório regional da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) para atender as regiões Norte e Noroeste Fluminense”, reforça Mérida, lembrando que o escritório foi inaugurado no último dia 06 no Centro.
Novos instrumentos de fomento à economia - O escritório regional da Codin abriga também um núcleo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Emprego e Relações Internacionais (Sedeeri), a Agência Estadual de Fomento (Age Rio), Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), Departamento de Recursos Minerais (DRM/RJ) e núcleo do Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Público do Rio de Janeiro (Ceperj).
A parceria da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) para emissão de alvará automatizado, desburocratizando o processo de abertura de novas empresas, também deve incentivar a abertura de novas empresas no segundo semestre. Além disso, o município também ganhou dois importantes equipamentos para a geração de emprego: o núcleo do Sistema Nacional de Emprego (Sine), que disponibiliza banco de dados nacional de emprego, e a Casa do Trabalhador, que vai oferecer qualificação para gerar mão de obra especializada. “Tudo isso nos dá a expectativa de um segundo semestre positivo para nossa economia e, em consequência, na geração de emprego”.