Emoção e confiança em dias melhores marcaram a abertura da vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, que ocorreu na Cidade da Criança, na manhã desta terça-feira (18), com presença do prefeito Wladimir Garotinho e da primeira-dama Tassiana Oliveira, além do secretário de Saúde, Paulo Hirano, e o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (SUBPAV), Charbell Kury, entre outras autoridades. A imunização está acontecendo em 10 postos distribuídos pela cidade.
O pequeno Rafael Lucca de Aguiar Vasconcelos, de 11 anos, portador de bronquite e asma, foi o escolhido para receber a vacina. “Estou muito emocionado por ser o primeiro da família e de Campos também”, disse Rafael que não conteve as lágrimas. “É para proteger a família, amigos e familiares”, completou.
A mãe do Rafael, a dona de casa Marcela Vasconcelos disse ser emocionante saber que a vacinação chegou para as crianças. “Muito emocionada por saber que ele é a primeira criança a ser vacinada nesse tempo que a Covid voltou com toda força”. Ela também mandou um recado para os pais. “O medo da perda é muito maior que o medo de não vacinar, então convido todos os pais a vacinarem seus filhos, porque a Covid não veio para brincar, ela veio para matar. Por isso, é muito importante essa conscientização dos pais”, declarou.
Rafael recebeu a vacina pediátrica da Pfizer das mãos do secretário Paulo Hirano, que também foi o responsável pela abertura da cerimônia de vacinação. Ele destacou a importância da imunização.
“O público infantil é o mais vulnerável que temos porque ainda não foi imunizado. A cultura do nosso povo, da nossa população sempre foi uma imunização em massa e, é preciso resgatar esse momento, acabar com todas as falácias em relação à questão da vacina. É imperativo que se vacine as crianças”, disse Hirano ressaltando mais uma vez a responsabilidade dos pais:
“Não deixem de levar os seus filhos para que sejam vacinados, para que fiquem protegidos desta doença tão agressiva, tão grave e que tem se mostrado, nesses dois últimos anos, com maior índice de mortalidade que já se viu no mundo e não seria diferente no nosso país e também na nossa cidade”, disse.
Defensor da vacinação, o prefeito Wladimir Garotinho, destacou que, há um ano, Campos realizou a aplicação da primeira dose do imunizante contra a Covid-19 no enfermeiro André Luiz Gomes de Oliveira e classificou a imunização pediátrica como um momento de muita alegria.
“É motivo de muita alegria, principalmente a gente que encara, no dia a dia pessoas negacionistas, os questionamentos nas redes sociais do porquê vacinar as crianças, mas a resposta sempre vem por aquilo que acreditamos que é a ciência”, disse Wladimir, acrescentando que a filha de 12 anos já recebeu as duas doses do imunizante e que o filho de 9 anos irá se vacinar assim que a idade por contemplada. “Acreditem na ciência, a vacina é segura, protejam seus filhos”, disse o prefeito.
Wladimir aproveitou a ocasião para parabenizar a equipe da Saúde pelo trabalho desempenhado ao longo da campanha de vacinação e disse que assim que novas doses da vacina chegarem à cidade, os postos serão ampliados.
A vacinação, neste primeiro momento, é apenas para crianças entre 5 e 11 anos que tenham comorbidades. Para isso, foi elaborado um cronograma por ordem decrescente de idade. “A vacina é segura, a vacina é eficaz, a vacina salva vidas e vai proteger meu amigo Rafael e uma geração de crianças que estarão protegidas para sempre”, afirmou Charbell Kury.
O especialista orienta os pais a ficarem atentos, pois a criança com suspeita de gripe ou covid-19 devem aguardar o desaparecimento dos sintomas para receber a vacina. “Caso tenha testado para Covid-19 a recomendação é aguardar 30 dias e somente depois receber a vacina”, disse Charbell.
Participaram a abertura da vacinação de crianças com comorbidades, o subprocurador geral do Município, Gabriel Rangel; o coordenador de Imunizações da secretaria de Saúde, Leonardo Cordeiro; a coordenadora do Programa de Assistência aos Assentamentos e Quilombolas (PAAQ), Celeste Gomes; os vereadores Leon Gomes; Marcione da Farmácia; e Silvinho Martins, além de enfermeiros e técnicos de enfermagem da Sala de Vacinação da Cidade da Criança e da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde.