Eficiência no atendimento do Pronto Socorro do HFM reduz tempo de internação

Desde o dia 31 de julho de 2021, a gestão do Hospital Ferreira Machado (HFM) colocou em prática um novo modelo no atendimento e controle de fluxo da emergência. Na prática, o sistema alterou protocolos de atendimento, regulação e internação, reduzindo, assim, a permanência de pacientes, no Pronto Socorro, para uma média 24h até a devida avaliação e definição de tratamento. 

Para a enfermeira do Pronto Socorro (PS) Rubia Helena Fonseca de Faria, o modelo já foi colocado a prova. “O fluxo de atendimento no PS tem funcionado de forma a manter um atendimento qualificado. Tivemos um aumento do número de politraumatizados e passamos alguns dias difíceis pelo volume maior de pacientes com Covid, durante um período, mas felizmente vem apresentando queda. Apesar dessas questões adversas mantivemos o Pronto Socorro com atendimento mais humanizado com os corredores livres e um serviço organizado, buscando sempre atender às demandas dos pacientes”, afirmou.

Aprovado por quem é assistido – A paciente Dalira Manhães Gomes foi internada em função de uma queda que resultou numa fratura. Após avaliação da equipe de traumatologia está internada e fazendo o pré-operatório. “Fomos atendidos rapidamente, passei por exames e fiquei no Pronto Socorro apenas um dia. Agora estou na Enfermaria da Ortopedia, no 3º andar, aguardando o procedimento de transferência para operar meu joelho”, explicou.

 

“Só o fato da minha mãe não ficar no corredor e já subir para estar na enfermaria, evitando esse desgaste da espera, já nos tranquilizou. Além disso, destaco o bom atendimento das enfermeiras e médicos.  Não temos do que reclamar”, disse o filho da idosa, Thiago Manhães Gomes.

“O paciente fica menos tempo no Pronto Socorro, graças as alterações que colocamos em prática desde o ano passado, no Pronto Socorro. Através desse novo fluxo, quem entra é avaliado rapidamente por uma equipe multidisciplinar e a sequência do tratamento é definida. Quando há necessidade de cirurgia, muitas são realizadas no próprio hospital, mas outras podem ser direcionadas para que sejam feitas em unidades especializadas, no próprio município ou em grandes centros”, avaliou o diretor administrativo do HFM, Gilberto Nunes.

O superintendente do HFM e vice-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Arthur Borges, enfatiza o processo de adaptação e consolidação do modelo. “Temos equipes altamente capacitadas e disponibilizamos tratamento de qualidade, com pacientes acomodados de forma adequada. Estamos avaliando como muito positiva a mudança, após seis meses intensos e com muitas variações ainda provocadas pela pandemia da Covid-19 a proposta está totalmente incorporada e se mostra como um grande avanço para a saúde do município”, destacou.