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Educandário São José Operário atende mais de 200 pessoas
Educandário São José Operário beneficia mais de 200 pessoas
Orientação, Mobilidade (OM) e relacionamento social são os principais ensinamentos que crianças, adolescentes, adultos e idosos com deficiência visual recebem no Educandário São José Operário, localizado na Avenida Gilberto Cardoso, no Turf-Clube. Cerca de 100 deficientes visuais e/ou com baixa visão, além de 120 portadores de múltiplas deficiências são atendidos por uma equipe multidisciplinar formada por equoterapeuta, psicólogo, pedagogo, assistente social, fonoaudiólogo e educador físico.
A instituição, que é referência nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense, visto que muitos alunos são de municípios vizinhos, recebeu ano passado do Fundo Municipal em Assistência Social, verba no valor total de R$ 430 mil. Segundo a presidente da instituição, Cristina Salgado, graças à parceria com a prefeitura, é feito um “verdadeiro milagre” no Educandário. São mais de 20 salas de aulas e em cada uma tem, no máximo, seis alunos, pois cada um requer uma atenção especial.
- As necessidades são diversas. Além de equoterapia e hidroterapia, os alunos têm aulas de natação, de oficinas de bateria e modelagem em argila. Aqui, eles aprendem o sistema braile e que têm baixa visão realizam escrita ampliada de forma que enxerguem - disse Cristina Salgado.
Depoimentos - “Não sei o que seria de mim se não fosse o Educandário”, afirmou o aposentado Saulo da Silva Santos, 68 anos, que perdeu a visão há cinco anos. De acordo com ele, quando passou a freqüentar a sala de aula na instituição, a auto estima dele aumentou. “Aqui eu supero a cada dia as minhas dificuldades e fui muito bem acolhido pelos profissionais”, comentou Saulo, que foi contador por muitos anos no antigo Cefet.
A menina Jéssica Ferreira Maia, de apenas nove anos, disse que a cegueira não é um empecilho para digitar um texto em um computador. “Estou no Educandário desde um ano de idade e gosto muito de ficar aqui onde tenho aula de dança, de informática, fisioterapia e Orientação e Mobilidade (OM)”, ressaltou.
A dona de casa, Ângela Maria Germano, 57, leva a filha Valquíria Nunes Germano, 24, para aulas de equoterapia onde a deficiente mental, em 30 minutos no cavalo, é beneficiada por mais de dois mil estímulos. “Antes, ela não ficava cinco minutos em cima do cavalo. Agora, quando acaba a aula, ela não quer sair do cavalo. Esse é um trabalho maravilhoso e beneficia pessoas que realmente necessitam”, comentou Ângela, que vai todas as terças-feiras, de Guarus até o Educandário, para levar a filha. “E faço com o maior prazer”, afirmou.
O adolescente Welton Carlos Manhães da Silva Alves, 15, que tem uma visão subnormal, garante que hoje sabe ler e escrever. “Mas o que eu gosto mesmo é praticar natação, de desenhar, plantar, fazer modelagem em argila”, brincou.
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