Inauguração da sala-estúdio Marlene Gomes Ribeiro, implantação do Projeto Ministério Público do Trabalho na Escola e reinauguração do auditório. Essas foram as ações realizadas nesta terça-feira (31), na Escola Municipal Getúlio Vargas, em Tocos. A quarta sala-estúdio do projeto Estação Educação foi inaugurada pelo secretário de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), Marcelo Feres. A nova sala recebeu o nome da ex-professora da unidade (in memorian), cujas filhas também lecionam na unidade, e vai atender, de forma regionalizada, outras unidades escolares próximas, contemplando alunos, professores, pedagogos e gestores escolares que desejam gravar conteúdos pedagógicos.
O diretor da unidade, Luiz Augusto Bernardo de Souza, fez uma homenagem à professora Marlene, que deu nome ao equipamento e falou de sua importância para a Educação. "Ela era reconhecida pelos concursos de poesia que incentivava os alunos a participar e sempre saiam vencedores. Tinha um apelido carinhoso, "Loló". Todos a consideravam muito. Foi e sempre será exemplo de vida”.
Luiz Augusto falou sobre os vários projetos que estão acontecendo na unidade escolar. "Tudo isso fortalece nossa educação e muito nos enaltece, enobrece. Estamos recebendo todos para falar de ações tão importantes para nossas crianças e adolescentes. É um suporte pedagógico muito importante porque estamos trabalhando com a família dentro da escola, traçando vínculos. Essa parceria é um resgate como um todo", disse o diretor.
Marcelo Feres reforçou a importância da escola e da valorização dos professores. "É importante valorizar quem faz história. A educação é um processo. Essa é uma escola de referência e fruto de um trabalho que já vem de muito tempo. Essa unidade sempre tem uma atividade que motiva a comunidade escolar. O Estação Educação é um projeto inovador e vai produzir conteúdo digital para toda nossa rede. Estamos muito satisfeitos", pontuou.
Para a professora Janaína Guitton, a sala é mais uma ferramenta que traz um pouco mais do lúdico e da tecnologia que nem sempre os alunos têm em casa. "Nossa escola tem essa visibilidade porque é atuante. O índice de falta é quase nulo, pois nossa oferta é variada. Temos parquinho, biblioteca, laboratórios, e o aluno se sente acolhido", acredita a professora.
Já a reinauguração do auditório foi marcada por apresentações de música e poesias pelos alunos da escola. No local também foi realizada a palestra "Ministério Público do Trabalho na Escola", ministrada pela procuradora do trabalho, coordenadora regional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas (Conaete – MPT/RJ), Guadalupe Turos Couto.
Guadalupe ressaltou que Campos é o 5º município do Estado do Rio de Janeiro em resgate de trabalhadores análogos à escravidão. "O ministério público sempre foi visto pelo seu papel repressivo, de punição. E, por isso, a gente pensou em fazer esse trabalho de prevenção. É um projeto de aproximação com a sociedade, que tem como objetivo prevenir e mostrar o trabalho do MPT à comunidade escolar. A atuação primordial é a necessidade de fazer atuação preventiva. Mostrar para as crianças que existe um Ministério Público atuante e que eles podem ajudar a prevenir acidentes e, principalmente, a existência do trabalho infantil", finalizou.
Da Seduct também participaram do evento o subsecretário de Gestão Operacional, Nilo Manhães; a chefe de Gabinete, Mônica Maia; a assessora jurídica, Manoela Soares de Nunes Freitas; membros e coordenadores de diversos setores, além do vereador Marcione da Farmácia. A escola foi Inaugurada em 2007 e tem cerca de 850 alunos. Isabelle Souza, tem 6 anos, estuda na escola desde os 4 anos e diz que só falta às aulas quando está doente. "Gosto de matemática e das atividades que a tia passa", diz Isabelle.