O secretário de Educação, Ciência e Tecnologia de Campos, Marcelo Feres, participou, nesta quinta (7) e sexta-feira (8), do IV Fórum Nacional dos Presidentes de Conselhos Municipais da Educação, em Aracaju (SE), que este ano teve como tema o "Funcionamento Pleno dos Conselhos de Educação no Pós Pandemia". A diretora Pedagógica da Seduct, Tânia Alberto, também participou o encontro, que promoveu o debate em torno de assuntos e projetos importantes, como a Implementação do Sistema Nacional de Educação, a Fiscalização dos Recursos da Educação no Brasil e o Monitoramento dos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Educação.
Organizado pela União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), o fórum teve as duas últimas edições (2020 e 2021) realizadas de forma virtual. Marcelo Feres contou que, com a retomada das aulas presenciais, o debate girou em torno dos caminhos para a superação dos desafios que surgiram, bem como o planejamento, execução e aplicação de recursos em projetos e ações que possibilitem ao professor e ao aluno, assim como todo o sistema do ensino municipal, vencer os empecilhos acarretados ao processo ensino-aprendizagem.
“Esse é primeiro Fórum Nacional de Conselhos Municipais presencial, desde a pandemia. Estamos em um período de diversas mudanças na Educação, como o novo Fundeb e o Sistema Nacional de Ensino. Por isso, é muito importante acompanhar as tendências de mudança e interagir com outros colegas da Educação de outros municípios e estados, para conseguirmos avançar com a aprendizagem”, destacou o secretário, que também preside o Conselho Municipal de Educação de Campos.
A diretora Pedagógica da Seduct também destacou a importância do fórum. “Ficou muito evidenciado nesse fórum, a preocupação que não só os conselhos como também os sistemas de ensino municipal têm que ter com o desempenho do aluno no pós-pandemia. É importante a gente fazer a correlação entre os recursos que são alocados na Educação e o efetivo resultado de desempenho do aluno. Então, a preocupação que precisamos ter com no retorno do aluno, depois desses dois anos fora da sala de aula, é que se faça um trabalho não apenas para recuperar as aprendizagens, que o aluno já teria dificuldade de alcançar, mas para recompor toda aquela que foi perdida nos dois anos de pandemia”, declarou Tânia Alberto.
No fórum de dois dias foi aberto, o debate foi aberto com a conferência “O Sistema Nacional de Educação: caminhos a serem trilhados”, ministrado pelo professor Josué Modesto dos Passos Subrinho. O painel “Território do Brincar” foi apresentado por Raquel Franzim, do Instituto Alana, e os participantes puderam acompanhar as mesas “Conselhos de Educação e o Sistema Nacional de Educação” e “Gestores de Educação: desafios da atualidade”. Nesta sexta, “A Fiscalização dos Recursos dos Municípios da Educação no Brasil” ficou por conta do palestrante João Augusto Bandeira de Melo e as mesas debateram a “Discussão sobre a Palestra” e “O Monitoramento dos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Educação”, com o evento sendo encerrado com os painéis “Currículos em movimento: atribuições dos atores envolvidos” e “Movimento pela Base”.