As escolas que participam do projeto Ministério Público do Trabalho na escola (MPT) têm até segunda-feira (18) para entregar os trabalhos feitos pelos alunos para que sejam avaliados por equipe formada por representantes da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, (Seduct), MPT e das unidades escolares. Os trabalhos podem ser entregues na sala 25, na Diretoria Pedagógica da Seduct. Os vencedores serão premiados pelo MPT.
O objetivo do projeto é conscientizar, por intermédio da comunidade escolar, a respeito dos Direitos da Criança e do Adolescente, com ênfase nas temáticas: Combate ao Trabalho Infantil; Aprendizagem Profissional dos Adolescentes e Segurança e Saúde nas Escolas e no Trabalho. Os temas serão abordados por meio de plano de ação pedagógica, envolvendo diferentes manifestação de linguagem: desenho, poema, música ou conto, conforme edital Prêmio MPT na Escola.
A coordenadora Pedagógica do Projeto, Ana Raquel Pourbaix disse que a entrega desses trabalhos é de suma importância porque está dando voz às crianças que moram em comunidades ou localidades mais afastadas do Centro da cidade e, na maioria das vezes, não têm muito acesso a informações importantes como por exemplo o trabalho infantil.
“Estamos recolhendo as vozes de nossos alunos a respeito do trabalho infantil veladas e relevadas por meio de diferentes linguagens: poema, desenho e música. A escrita e a produção textual ou qualquer outra forma de expressão é uma das formas que temos de entender e enxergar a realidade de nossas crianças. Todo esse material vaio ser analisado e, depois iremos marcar uma data para que seja feita uma culminância a que chamamos de “Mais respeito, sou Infância”, com a apresentação dos Contos, Poemas, Desenhos e Músicas autorais produzidas pelos estudantes da rede municipal”, diz Ana Raquel.
O Projeto Ministério Público do Trabalho na Escola foi implantado no final de maio, na Escola Getúlio Vargas, em Tocos, com a visita da procuradora do trabalho, coordenadora regional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas (Conaete – MPT/RJ), Guadalupe Turos Couto. Ela ministrou a palestra "Ministério Público do Trabalho na Escola". Na época, foi lançado. Guadalupe ressaltou que Campos é o 5º município do Estado do Rio de Janeiro em resgate de trabalhadores análogos à escravidão.
"O ministério público sempre foi visto pelo seu papel repressivo, de punição. E, por isso, a gente pensou em fazer esse trabalho de prevenção. É um projeto de aproximação com a sociedade, que tem como objetivo prevenir e mostrar o trabalho do MPT à comunidade escolar. A atuação primordial é a necessidade de fazer atuação preventiva. Mostrar para as crianças que existe um Ministério Público atuante e que eles podem ajudar a prevenir acidentes e, principalmente, a existência do trabalho infantil", finalizou.
UNIDADES DE ENSINO SELECIONADAS:
E. M. Ataíde Dias
E. M. Carmen Carneiro
E. M. Olga Linhares
E.M. Lídia Leitão
E.M. Santa Terezinha
E. M. Dr. Luiz Sobral
E. M Lions I
E.M. Francisco de Assis
E.M. Marlene Henrique Alves
E. M. Marechal Arthur Costa Silva
E. M. Getúlio Vargas
CIEP Francisco Portela
E. M. Farol de São Thomé