Pescados, frutas, legumes e verduras obtidos pelo processo natural de produção, sem uso de produtos químicos e com preços de custo. Além dos alimentos, o público também encontrou diversos itens do artesanato com preços especiais, pois são vendidos pelos próprios artesãos que produzem as peças. Essa foi a realidade neste sábado (22) durante mais uma edição da Feira da Agricultura Familiar e do Pescado na Praça do Liceu, no entorno do coreto centenário.
A Feira é realizada aos sábados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca. Neste sábado, o Caminhão Frigorífico do Peixe levou para a praça pescados dos pescadores Rogério Belmiro e Leandra Carvalho, ambos da Praia do Farol de São Tomé. As condições de higiene e de qualidade do pescado é fiscalizada de perto por técnicos da secretaria, que permanecem até o final da Feira. A técnica Sabrina esteve no plantão na Feira.
“Nosso trabalho durante a comercialização assegura que todos os pescados comercializados atendam as especificações quanto à higiene e à qualidade. O pescado sai dos pontos de origem já com gelo e é transportado no caminhão frigorífico que mantém o produto em ambiente devidamente refrigerado até o ponto de venda”, pontua Sabrina.
“Esse apoio da Prefeitura para os pescadores é muito importante porque, além de ajudar a difundir o consumo de peixes, ajuda a nós pescadores incrementar a renda, pois em Campos tem uma quantidade de pessoas bem maior que na Praia do Farol. Hoje eu trouxe uma variedade boa com peixes limpos inteiros e processado como a Pescadinha. Além do Peruá, a venda do camarão foi boa e também os peixes filetados. As pessoas compraram bem filé de Vira-Vira, Pescada e outros peixes mais nobres também”, comemora Rogério dentro do compartimento de vendas do Caminhão Frigorífico do Peixe.
No setor das bancas de frutas, a agricultora familiar Adelma Gomes de Moura, do Assentamento Antônio Farias, situado na localidade de Pernambuca, vendeu frutas e legumes produzidos sem aplicação de defensivos agrícolas, como abóbora inteira e picada, abacaxi, jabuticaba, jaca, papa de milho fresca e até café com leite quentinho da roça.
“Vendi praticamente tudo. Só tenho agora duas bandejinhas de jabuticaba, duas jacas e uma abóbora inteira e mais ou menos só um quilo de abóbora vermelha picada. A gente vende com preço bom porque temos todo apoio da Secretaria de Agricultura para trazer as mercadorias para a cidade e vendemos direto para os clientes. A bandejinha de jabuticaba, que é uma fruta muito apreciada, sai a R$ 5,00 e a jaca também vendi a R$5,00 o quilo”, relata Adelma.
A artesã Eliane da Silva Maciel participa pela segunda vez da Feira da Agricultura Familiar e do Pescado e falou da felicidade pela oportunidade de comercializar suas peças de artesanato.
“A Feira da Agricultura Familiar e do Pescado abre espaço para o programa de artesanato da Emater e é muito importante porque representa oportunidade de poder vender nosso artesanato. Eu e as colegas gostamos muito porque temos uma renda a mais acrescentada em nossas famílias, proporcionando melhor qualidade de vida para nossos familiares. Torço para que posamos expandir para outros bairros”, sugeriu.